Resistência ao intemperismo artificial de quatro madeiras tropicais: o efeito dos extrativos.

Autores

  • Cynara Caroline Kern Barreto UFSM
  • Tereza Cristina Monteiro Pastore

DOI:

https://doi.org/10.5902/19805098416

Palavras-chave:

cor, sistema CIE-L*a*b*, fotodegradação, madeiras tropicais.

Resumo

As madeiras tropicais: garapeira (Apuleia leiocarpa), tauari (Couratari stellata), itaúba (Mezilaurus itauba) e marupá (Simarouba amara) foram selecionadas para examinar o efeito da presença dos extrativos na variação de cor e no processo de fotodecomposição das suas superfícies. Amostras com e sem extrativos foram submetidas a ciclos de radiação ultravioleta (350 nm) e água até totalizar 2.000 horas de irradiação e 400 horas de lixiviação. A mudança da cor natural das madeiras foi monitorada por espectrocolorimetria de reflexão difusa. Amostras de marupá e tauari com teores de extrativos menores que 2% exibiram variação de cor com o aumento do tempo de tratamento quase iguais às amostras sem extrativos. A resistência anormal do tauari à alteração de cor não pode ser atribuída aos seus extrativos. Para a garapeira e para a itaúba, a presença de 11,7 e 7,42% de extrativos respectivamente acelerou a velocidade de variação de cor. A análise dessas variações de cor indica que os extrativos, nesse caso, agiram acentuando a cor natural da madeira. Adicionalmente, verificou-se que o tauari foi a madeira mais resistente à variação de cor do grupo estudado, seguido pela garapeira, marupá e itaúba todas com extrativos.

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Publicado

30-03-2009

Como Citar

Barreto, C. C. K., & Pastore, T. C. M. (2009). Resistência ao intemperismo artificial de quatro madeiras tropicais: o efeito dos extrativos. Ciência Florestal, 19(1), 23–30. https://doi.org/10.5902/19805098416

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