EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE AIB E PROCEDÊNCIAS GEOGRÁFICAS NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE PARICÁ

Autores

  • Clenes Cunha Lima
  • Selma Toyoko Ohashi
  • Ailton Souza Silveira

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509833380

Palavras-chave:

estaquia, muda, auxina, Fabaceae.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a influência da procedência e da concentração do ácido indol-3-butírico (AIB) no enraizamento de estacas provenientes de mudas de paricá. As procedências testadas foram: Belém-PA, Tucuruí-PA e Sinop-MT das quais foram obtidas sementes e produzidas mudas para obtenção de estacas. As estacas foram imersas em solução de AIB nas concentrações de 0, 2.000 e 3.000 ppm durante 10 segundos e plantadas em bandejas plásticas contendo vermiculita e fibra de coco como substrato (1:1 v/v). O delineamento foi inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 3 x 3 (procedências x concentração de AIB) com quatro repetições e dez estacas por parcela. Após 45 dias foram obtidos dados de percentagem de estacas enraizadas, número médio de raízes, comprimento da maior raiz, percentagem de estacas vivas sem formação de raiz, percentagem de estacas mortas e percentagem de estacas que emitiram brotos. A análise de variância indicou que não houve diferenças estatísticas significativas entre as procedências, porém, para a concentração verificou-se que as soluções a 2.000 e 3.000 ppm foram mais eficientes para enraizamento e desenvolvimento de raiz. A interação indicou comportamento diferencial entre procedências devido à procedência Sinop-MT ter apresentado comportamento inferior na ausência do AIB, contudo, com uma resposta superior às demais procedências quando da aplicação da solução de AIB. Nesse sentido, faz-se necessário definir concentrações mais adequadas para o enraizamento de estacas obtidas de diferentes procedências geográficas.

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Publicado

01-10-2018

Como Citar

Lima, C. C., Ohashi, S. T., & Silveira, A. S. (2018). EFEITO DE DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE AIB E PROCEDÊNCIAS GEOGRÁFICAS NO ENRAIZAMENTO DE ESTACAS DE PARICÁ. Ciência Florestal, 28(3), 1282–1292. https://doi.org/10.5902/1980509833380

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Nota Técnica