A NOGUEIRA-PECÃ NO BRASIL: UMA REVISÃO ENTOMOLÓGICA

Autores

  • Jardel Boscardin
  • Ervandil Corrêa Costa

DOI:

https://doi.org/10.5902/1980509831629

Palavras-chave:

Carya illinoinensis, Entomologia Florestal, Produção de nozes.

Resumo

As áreas plantadas com nogueira-pecã Carya illinoinensis (Wangenh.) K. Koch (Juglandaceae) vêm crescendo em todo o país, principalmente na região Sul. Com isso aumentam os riscos de incidência de pragas e doenças. Assim, o presente estudo objetivou revisar os aspectos importantes relacionados à cultura da nogueira-pecã, com ênfase nas espécies-praga e espécies benéficas de artrópodes relatados na sua região de origem e no Brasil. A partir do levantamento bibliográfico notam-se poucos registros de espécies-praga nocivas à cultura, grande parte, 18 espécies, são registradas para o Rio Grande do Sul, constituindo-se como uma ínfima parcela quando traçado um comparativo com as espécies já registradas e estudadas nos Estados Unidos, país de origem da espécie Carya illinoinensis, que somam mais de 66 espécies-praga, entre insetos e ácaros. Dentre as espécies-praga que merecem destaque estão o pulgão Monellia caryella, as espécies de filoxeras Phylloxera devastatrix e Phylloxera notabilis, pois são espécies que ocorrem tanto no Rio Grande do Sul, quanto nas regiões de origem da nogueira-pecã, causando danos às folhas das plantas. Ao mesmo tempo que se verifica uma alta diversidade de espécies-praga para a pecanicultura, é possível observar, tanto nos Estados Unidos, quanto no país, especialmente no Rio Grande do Sul, uma gama de potenciais predadores e parasitoides das espécies nocivas à Carya illinoinensis. Assim, sugere-se a utilização do Manejo Integrado de Pragas, com estudos futuros que priorizem a manutenção de agentes de controle biológico existentes nas áreas de plantio, buscando garantir nozes de qualidade e em quantidade, preservando a saúde do consumidor e do pomar.

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Publicado

02-04-2018

Como Citar

Boscardin, J., & Costa, E. C. (2018). A NOGUEIRA-PECÃ NO BRASIL: UMA REVISÃO ENTOMOLÓGICA. Ciência Florestal, 28(1), 456–468. https://doi.org/10.5902/1980509831629

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