PROPAGAÇÃO IN VITRO DE <i>Casearia sylvestris</i> SWARTZ (SALICACEAE)
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509830301Palavras-chave:
germinação in vitro de sementes, micropropagação, reguladores de crescimento, regimes de luz.Resumo
Com o objetivo obter a propagação in vitro de Casearia sylvestris, árvore nativa das florestas brasileiras, estudos de germinação in vitro das sementes foram realizados e as plântulas assépticas obtidas foram usadas como doadoras de explantes na micropropagação. Sementes maduras e imaturas, armazenadas por 10 dias a 10 ou 25°C foram inoculadas em meio contendo 10% de sais de MS e mantidas na luz (fotoperíodo de 16 horas) ou escuro contínuo, a 25°C. Para sementes imaturas, testou-se ou não ácido giberélico (GA3) na concentração de 1,5 mg l-1. Das plântulas obtidas, segmentos cotiledonares e apicais foram retirados e cultivados em meio MS completo com cinco combinações de 6-benzilaminopurina (BAP) e ácido naftalenoacético (ANA): 0,0; 0,25; 0,5; 1,0; 2,0 e 0,0; 0025; 0,05; 0,1; 0,2 mg L-1, respectivamente. As brotações aéreas formadas in vitro foram cultivadas em meio MS contendo 0,0 ou 1,5 mg L-1 de ácido indol-3-butírico (IBA) para o enraizamento. O maior percentual de germinação (60%) ocorreu em sementes maduras expostas à luz, independentemente dos demais tratamentos, podendo ser consideradas fotoblásticas positivas. A maior percentagem de germinação das sementes imaturas (27%) ocorreu quando previamente armazenadas a 10°C, com ou sem GA3. A indução de brotos aéreos foi mais eficiente em segmentos apicais e em meio contendo a menor combinação de BAP e ANA ou isento destes reguladores de crescimento. O maior número de raízes ocorreu em brotos obtidos a partir de segmentos cotiledonares, com ou sem AIB. Após a aclimatização, 83% das plantas sobreviveram.
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