EFICIÊNCIA DE ÍNDICES DE RISCO DE INCÊNDIOS PARA O PANTANAL SUL-MATO-GROSSENSE
DOI:
https://doi.org/10.5902/1980509820231Palavras-chave:
fórmula de Monte Alegre, queimada, focos de calor, variáveis meteorológicas.Resumo
http://dx.doi.org/10.5902/1980509820231
O objetivo deste trabalho foi comparar os índices de risco de incêndios a partir de focos de calor e definiro mais eficiente para as condições do Pantanal Sul-mato-grossense, com base em dados meteorológicos enúmero de focos de calor. O trabalho consistiu na análise de correlação entre variáveis meteorológicas ea ocorrência dos focos de calor, bem como a comparação entre os índices de risco de incêndios: Angströn(B), Telicyn (I), Nesterov (G), Monte Alegre (FMA) e Monte Alegre Modificada (FMA+). Foram utilizadosdados meteorológicos coletados às 14 horas na estação Climatológica Principal de Nhumirim e de focosde calor da passagem noturna do NOAA (12 e 15), no período de 1999 a 2008. A velocidade do ventoe a umidade relativa do ar foram as variáveis meteorológicas que apresentaram maior correlação com aocorrência de focos de calor. Para detecção de qualquer grau de risco de incêndio, a FMA, o G e a FMA+foram os índices mais eficientes. Para a detecção de graus de risco de incêndio nas classes Muito alto e Alto,o G foi o mais eficiente, seguido da FMA. Considerando a alta probabilidade de acerto na detecção de riscosde incêndio em qualquer grau e também nas classes de Alto risco a mais, a FMA pode ser considerada amais adequada para estimar o risco de ocorrência de incêndios para a sub-região da Nhecolândia.
Downloads
Referências
BATISTA, A.C. Detecção de Incêndios Florestais por Satélites. Curitiba: Revista Floresta, 34 (2), p. 237-241, 2004.
CAMPELO JÚNIOR, J.H. et al. Climatologia. In: PLANO DE CONSERVAÇÃO DA BACIA DO ALTO PARAGUAI - PCBAP. Diagnóstico dos meios físico e biótico: meio biótico. Brasília, DF: Ministério do Meio Ambiente, 1997, v.2, p.298-334.
INPE. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. Queimadas: monitoramento de focos. Disponível em:<http://www.dpi.inpe.br/proarco/bdquei madas/bduc.html>. Acesso em: 30 nov. 2008.
DEPPE, F. et al. Comparação de índice de risco de incêndio florestal com focos de calor no estado do Paraná. Floresta, v.34, n.2, p.119-126, 2004.
INPE. INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. O Monitoramento de Queimadas em Tempo Quase-Real do INPE. Disponível em http://sigma.cptec.inpe.br/queimadas/perguntas.html. Acesso em: 25 fev. 2009.
MARTINI, L.; DEPPE, F.; LOHMANN, M. Avaliação temporal de focos de calor no estado do Paraná (1999 a 2006). In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE SENSORIAMENTO REMOTO, 8, 2007, Florianópolis. Anais... Florianópolis, SC, INPE, 2007. p. 4477-4484.
NUNES, J.R.S. FMA+ - Um novo índice de perigo de incêndios florestais para o Estado do Paraná – Brasil. 2005. 150 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal) – Setor de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2005.
NUNES, J.R.S. et al. FMA+ Um Novo Índice de Perigo de Incêndios Florestais para o Estado do Paraná – Brasil. Curitiba: Revista Floresta, 36 (1), p. 75-91, 2006.
NUNES, J.R.S.; SOARES, R.V.; BATISTA, A.C. Ajuste da Fórmula de Monte Alegre Alterada - FMA+ para o estado do Paraná. Curitiba: Floresta, v.37, n.1, p.1-14, 2007.
PADOVANI, C.R. Dados focos de calor 2000-2006. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2006. Disponível em: <http://www.cpap.embrapa.br/fogo/fogo_index.htm>. Acesso em: 25 set. 2009.
RATTER, J.A. et al. Observations on woody vegetation types in the Pantanal and around Corumbá. Notes from the Royal Botanic Garden Edinburgh, v.45, p.503-525, 1988.
SANTOS, S.A. et al. Pecuária no Pantanal: em busca da sustentabilidade. In: Albuquerque, A.C.S. e Silva, A.G. Agricultura Tropical: quatro décadas de inovações tecnológicas. V.II, cap.3, p.535-570, 2008.
SILVA, F. de A.S. e. The ASSISTAT Software: statistical assistance. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON COMPUTERS IN AGRICULTURE, 6, Cancun, 1996. Anais... Cancun: American Society of Agricultural Engineers, 1996. p.294-298.
SOARES, R.V. Determinação de um índice de perigo de incêndios para a região centro-paranaense, Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) – Instituto Interamericano de Ciências Agrícolas da OEA, Turrialba, Costa Rica: IICA, 1972. 72 p.
SOARES, R.V.; PAZ, G. Uma nova fórmula para determinar o grau de perigo de incêndios florestais na região centro-paranaense. Curitiba: Revista Floresta, 4 (3), p. 15-25, 1973.
SOARES, R.V. Incêndios Florestais: controle e uso do fogo. Curitiba: Fundação de Pesquisas Florestais do Paraná, 1985. 213p.
SOARES, R.V. Comparação entre quatro índices na determinação do grau de perigo de incêndios no município de Rio Branco do Sul – Pr. Curitiba: Revista Floresta, 17 (12), p. 31-35, 1987.
SOARES, R. V.; BATISTA, A. C. Incêndios Florestais: controle, efeitos e uso do fogo. Curitiba, 2007. 250 p.
SORIANO, B.M.A.; ALVES, M.J.M. Boletim Agrometeorológico ano 2002 para a sub-região da Nhecolândia, Pantanal, Mato Grosso do Sul, Brasil. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2005. 29 p. (Embrapa Pantanal. Documentos, 76).
SORIANO, B.M.A. et al. Monitoramento dos focos de calor e das variáveis meteorológicas para o Pantanal em 2008. Corumbá: Embrapa Pantanal, 2008. 4 p. (Embrapa Pantanal. Comunicado Técnico, 73).
WMO. WORLD METEOROLOGICAL ORGANIZATION. Guide to Meteorological Instruments and Methods of Observation: Weather, Climate, Water. WMO nº 8, Seventh edition, Geneva, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A CIÊNCIA FLORESTAL se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da lingua, respeitando, porém, o estilo dos autores.
As provas finais serão enviadas as autoras e aos autores.
Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista CIÊNCIA FLORESTAL, sendo permitida a reprodução parcial ou total dos trabalhos, desde que a fonte original seja citada.
As opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos são de sua exclusiva responsabilidade.