Manejo da vegetação sob linhas de transmissão de energia elétrica na Serra de Baturité.

Autores

  • Francisco Alisson da Silva Xavier UFSM
  • Teógenes Senna de Oliveira
  • Francisca Soares de Araújo
  • Vaneicia dos Santos Gomes

DOI:

https://doi.org/10.5902/198050981967

Palavras-chave:

rede elétrica, Floresta Atlântica, fitossociologia, diversidade

Resumo

Entre os impactos diretos causados pela instalação de redes elétricas sobre a vegetação e o solo ressaltam-se a fragmentação de trechos de mata, os efeitos de borda decorrentes da derrubada de áreas florestadas, o estabelecimento de corredores sob as linhas de transmissão de energia e a aceleração de processos erosivos do solo. Objetivou-se, no presente estudo, propor alternativas de manejo racional da cobertura vegetal de mata atlântica em áreas sob linhas de transmissão de energia elétrica (ALTEEs), instaladas na Serra de Baturité, Ceará. Foram selecionadas e delimitadas ALTEEs situadas na vertente barlavento e nos intervalos altitudinais abaixo de 600, entre 600 e 800 e acima de 800 metros, em redes de média (13,8 kV) e alta tensão (69 kV). Foram selecionadas e avaliadas áreas não-perturbadas, consideradas como referencial no estudo comparativo com as ALTEEs. Os resultados apontaram que o manejo da vegetação em áreas sob linhas de transmissão de energia deve considerar principalmente os seguintes aspectos: (1) o hábito de crescimento das espécies em áreas não-perturbadas; (2) a taxa de crescimento da vegetação; (3) ações distintas nas regiões imediatamente abaixo da rede elétrica, na faixa de servidão e acima da faixa de servidão. A execução do plano de manejo, associado às constantes avaliações técnicas, possibilitarão a adequação da metodologia para as diferentes situações ambientais da Serra de Baturité e/ou outras localidades.

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Publicado

30-12-2007

Como Citar

Xavier, F. A. da S., Oliveira, T. S. de, Araújo, F. S. de, & Gomes, V. dos S. (2007). Manejo da vegetação sob linhas de transmissão de energia elétrica na Serra de Baturité. Ciência Florestal, 17(4), 351–364. https://doi.org/10.5902/198050981967

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