Exigências térmicas de <i>Thyrinteina arnobia</i> (Stoll, 1782) e efeitos da temperatura na sua biologia.
DOI:
https://doi.org/10.5902/198050981750Palavras-chave:
temperatura, Geometridae, eucalipto, biologiaResumo
O objetivo deste trabalho foi obter dados sobre as exigências térmicas de Thyrinteina arnobia (Stoll, 1782) e estudar os efeitos da temperatura em sua biologia. Os estudos foram conduzidos no Laboratório de Biologia de Insetos, do Departamento de Entomologia, da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, em 1989. Para a determinação das exigências térmicas de T`.arnobia empregaram-se câmaras climatizadas reguladas para as seguintes temperaturas: 18, 22, 25, 30 e 32ºC, mantidas constantes. A umidade relativa do interior das câmaras foi 60±10% e a fotofase de 14 horas. As lagartas foram alimentadas com folhas de Eucalyptus grandis, trocadas diariamente. Em todas as temperaturas determinou-se: viabilidade e a duração do período de incubação, a mortalidade nas fases de larva (primeiro ínstar, pós-primeiro ínstar e larval total), pré-pupa, pupa e os defeitos nas pupas e nos adultos. As durações das fases de larva, pré-pupa, pupa e adulta e o peso das pupas foram determinados, com 24 horas de idade, para ambos os sexos e também separadamente, em todas as temperaturas. Os períodos de pré-postura, postura e pós-postura; número de posturas/fêmea; número total de ovos/fêmea e viabilidade das posturas/fêmea, foram obtidos apenas nas temperaturas de 22, 25 e 32ºC. Os resultados permitiram concluir que a mortalidade, a duração das fases de desenvolvimento e o peso de pupas são afetados pela temperatura; a condição térmica mais adequada para o desenvolvimento de Thyrinteina arnobia é de 25ºC; as temperaturas base são de 9,0ºC para a fase de ovo; 11,72ºC (♂) e 11,40ºC (♀) para a fase de larva; 8,10ºC (♂) e 10,89ºC (♀) para a fase de pré-pupa; 11,73ºC (♂) e 11,74ºC (♀) para a fase de pupa; 10,07ºC (♂) e 11,91ºC (♀) para o período de desenvolvimento pós-embrionário; as constantes térmicas são de 156,123 GD para a fase de ovo; 413,750 GD (♂) e 496,236 GD (♀) para a fase de larva; 26,368 GD (♂) e 22,156 GD (♀) para a fase de pré-pupa; 146,266 GD (♂) e 133,164 GD (♀) para a fase de pupa; 855,120 GD (♂) e 637,479 GD (♀) para o período de desenvolvimento pós-embrionário.
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Referências
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