A “estética do frio” no país da tropicália: brasilidade e regionalismo em Ramilonga, de Vitor Ramil

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2316882X55399

Palavras-chave:

Estética do frio. Tropicalismo. Música Popular Brasileira. Música gaúcha. Identidades

Resumo

Este artigo reflete sobre a proposta do compositor Vitor Ramil (1962-) de uma brasilidade que inclui a denominada “estética do frio” – termo cunhado pelo próprio compositor que contempla aspectos culturais entrelaçados ao geográfico –, caracterizada pela milonga. A investigação recai sobre o contato entre essa estética e o tropicalismo, ambos em busca de traços de identidades cultural e musical brasileira.

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Biografia do Autor

Arine Pfeifer Coelho, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui bacharelado em Comunicação Social – Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Atualmente é graduanda em Letras – Português pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Lucas de Sousa Serafim, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC

Possui doutorado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Durante sua trajetória pesquisou sobre as representações do HIV/aids na literatura, teorias da pós-modernidade, contatos entre literatura e música etc. Atua principalmente em teoria literária, literatura brasileira, literatura italiana e estudos intersemióticos.

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Publicado

2021-01-11

Como Citar

Coelho, A. P., & Serafim, L. de S. (2021). A “estética do frio” no país da tropicália: brasilidade e regionalismo em Ramilonga, de Vitor Ramil. Cadernos De Comunicação, 24(3). https://doi.org/10.5902/2316882X55399

Edição

Seção

Artigos