(RE) VISITANDO O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PELA ÓTICA DOS PAIS POR ADOÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2316882X78449

Palavras-chave:

Adoção, Família, Acolhimento Institucional

Resumo

O acolhimento institucional ou familiar de crianças e adolescentes é uma medida de proteção, condicionada a determinação judicial, sendo excepcional e provisória. O presente estudo teve como objetivo (re)visitar o acolhimento institucional a partir da ótica dos pais por adoção, a fim de verificar como a vinculação entre a família e filho por adoção pode ser favorecida ou não pela experiência vivenciada nessas instituições.

Palavras-Chaves: Adoção, Família, Acolhimento Institucional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Catiane da Silva Marques, Universidade Franciscana

Psicóloga pela Universidade Franciscana (UFN), mestre em Ciências da Saúde (UFSM). Psicóloga clínica, com atendimentos voltados para o universo da parentalidade, público alvo mulheres, homens, casais e crianças. Membro do NAPS (Núcleo de ações em saúde).

Cristian Nunes Rodrigues, Universidade Federal de Santa Maria

Psicólogo graduado pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), mestrando no Programa de Pós Graduação em Psicologia (UFSM), membro do Núcleo de Ações e Pesquisa em Saúde (NAPS).

Aline Cardoso Siqueira, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Docente do Departamento de Psicologia da UFSM. Orientadora dos Programas de Pós-graduação em Psicologia e em Ciências da Saúde.

Referências

ARPINI, D.M; Família e Instituição de Abrigo: Reconstruindo Relações. In: ARPINI, D.M. Psicologia, Família e Instituição. Santa Maria: Editora UFSM, 2009.

ARPINI, D. M. A nova Lei Nacional de Adoção e os desafios para a compreensão da família. In A. C. Siqueira, F. Jaeger & C. S. Kruel (Orgs.). Família e violência: conceitos, práticas e reflexões críticas. (pp. 67-76). Curitiba: Juruá, 2013.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 1 ed. São Paulo: Edições 70, 2015.

BOWLBY, Jonh. Comportamento de apego. (pp. 219-319). In Apego e perda. 3ed - São Paulo Martins Fontes, 2022.

BRASIL. Casa Civil. Lei nº 12.010, de 3 de agosto. Diário Oficial da União, p. 1. Recuperado em Julho, 2010, disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Lei/L12010.htm>.

BRASIL. Estatuto da Criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de 13 de Julho de 1990. Brasília, DF. 1990.

COSTA, L, F. CAMPOS, N,MV. A Avaliação Psicossocial no Contexto da Adoção: Vivências das Famílias Adotantes. Psicologia: Teoria e Pesquisa.Set-Dez 2003, Vol. 19 n. 3, pp. 221-230.

COSTA, N. R. A.; ROSSETTI-F-ERREIRA, M. C. . Tornar-se pai e mãe em um processo de adoção tardia. Psicologia: Reflexão e Crítica, 20(3), 425-434. 2007.

CRESWELL, J. W.W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. Porto Alegre: Bookman, 2010.

FREITAS, C. Criança Institucionalizada: a importância da preparação na vivência do processo de adoção. Psicologia PT: O portal dos periódicos. Bahia, 2017.

FONSECA, C. (Re) descobrindo a adoção no Brasil trinta anos depois do Estatuto da Criança e do Adolescente.Runa, v. 40, n. 2, nov. 2019. Disponível em<http://www.scielo.org.ar/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1851-96282019000200017&lang=pt> Acesso em: 01 abr. 2023.

FURLAN, V.; SOUSA, T.R.P.Família, Acolhimento Institucional e Políticas Públicas: um estudo de caso. Psicologia Política, v. 14, n. 31, p. 499-516, set./dez. 2014. Disponível em<http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpp/v14n31/v14n31a06.pdf> Acesso em: 02 abr. 2023.

HUBER, M. Z., & SIQUEIRA, A. C. Pais por adoção: A adoção na perspectiva dos casais em fila de espera. Psicologia: Teoria e Prática, 12(2), 200-216, 2010.

LEVINZON, G. K. Adoção e Falso Self: o dilema do bom adotado. In Encontros e desencontros na adoção: o paradoxo da ilusão. Adoção: desafios da contemporaneidade. Tradução . São Paulo: Blucher, 2018.

Lebovici, S e Soulé, M. O conhecimento da criança pela psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.

RAMOS,F.P.A História Trágico-marítima das crianças nas embarcações portuguesas do século XVI. In: DEL PRIORE, M; A História das Crianças no Brasil. São Paulo: Contexto, 2002.

RIZZINI,I; RIZZINI,I; A Institucionalização de Crianças no Brasil. Rio de Janeiro: PUC – Rio, 2004.

ROSI, F. S; LUCERO, A. Intervenção precoce x Estimulação precoce na clínica com bebês. Tempo psicanal., Rio de Janeiro , v. 50, n. 1, p. 174-193, jun. 2018 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-48382018000100009&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 25 abr. 2023.

SILVA, Amanda Carollo Ramos da; ABRAO, Jorge Luís Ferreira. Do acolhimento institucional à família adotiva: a vivência da criança nesta transição. Estilos clin., São Paulo , v. 26, n. 1, p. 83-98, abr. 2021 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-71282021000100008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 25 abr. 2023. http://dx.doi.org/10.11606/issn.1981-1624.v26i1p83-98.

VIDIGAL, C; Acolhimento Institucional: Não se Pode Perder o Menino de Vista. In: SIQUEIRA, A.C; JAEGER, F.P; KRUEL, C.S. (coord). Família e Violência: Conceitos, práticas e Reflexões Críticas. Curitiba: Juruá editora, 2013.

WINNICOTT, D. W. Adoção. In D. Winnicott (1997/1996), Pensando sobre crianças. Porto Alegre: Artes Médicas. Pp. 115-131 (Trabalhos originais publicados em 1953, 1954 e 1955).

Downloads

Publicado

2023-08-07

Como Citar

da Silva Marques, C., Nunes Rodrigues, C., & Cardoso Siqueira, A. (2023). (RE) VISITANDO O ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL PELA ÓTICA DOS PAIS POR ADOÇÃO . Cadernos De Comunicação, 27(2). https://doi.org/10.5902/2316882X78449

Edição

Seção

Dossiê Temático: Acolhimento institucional de crianças e adolescentes