A GRAVIDEZ COMO DURAÇÃO: UMA LEITURA BERGSONIANA DO FILME OLMO E A GAIVOTA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497727063

Palavras-chave:

Bergson, Olmo e a gaivota, gravidez

Resumo

Este artigo traz uma análise do filme-documentário Olmo e a gaivota, de Petra Costa e Lea Glob, com base na filosofia de Henri Bergson. A partir da experiência da gestação da atriz Olivia Corsini, narrada cinematograficamente, a gravidez pode ser compreendida como uma duração, no sentido bergsoniano. Analisando o filme como um discurso, proponho que este produto cinematográfico traz a invenção da gestação enquanto um tempo indivisível e contínuo, permeado por modulações de afetos, contrariando a perspectiva dominante na contemporaneidade que entende a gestação como um período que deve ser meticulosamente quantificado e medicalizado. Assim, o filme oferece uma janela oportuna para refletir como Bergson estabelece uma perspectiva filosófica fundamental para compreender o modo como experimentamos o tempo e a forma como o inventamos em produtos culturais como o cinema.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Tatiane Leal, Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO-UFRJ).

Doutoranda e Mestre em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ.

Downloads

Publicado

16-09-2019

Como Citar

Leal, T. (2019). A GRAVIDEZ COMO DURAÇÃO: UMA LEITURA BERGSONIANA DO FILME OLMO E A GAIVOTA. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 18(37). https://doi.org/10.5902/2175497727063

Edição

Seção

Artigos Livres