A jornada da heroína e a construção do feminino no filme Mulher-Maravilha

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DOI :

https://doi.org/10.5902/2175497774631

Mots-clés :

Mulher-Maravilha, Jornada da heroína, Cinema

Résumé

Busca-se compreender como ocorre a construção do feminino no filme Mulher-Maravilha (2017) da diretora e roteirista Patty Jenkins, tendo como objeto empírico a personagem principal, Diana. A análise foi feita a partir da identificação de 10 etapas da jornada da heroína de Murdock (1990) com a contribuição da narrativa de Joseph Campbell (1997). Foi possível identificar que, apesar de Diana viver uma jornada da heroína que dialoga com a história de inúmeras mulheres ao redor do mundo, não é uma jornada completa e que ainda há uma dificuldade no cinema americano em contar a história de uma mulher sem que as suas motivações estejam ligadas à um par romântico.

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Bibliographies de l'auteur-e

Carlos Renan Samuel Sanchotene, Universidade do Estado de Minas Gerais

Pós-doutor em Comunicação pela UFSM. Doutor em Comunicação e Cultura Contemporâneas pela UFBA. Professor de Comunicação Social da UEMG.

Lorena Souza Gonçalves, Universidade do Estado de Minas Gerais

Jornalista graduada pela Universidade do Estado de Minas Gerais - Divinópolis.

 

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Publié-e

2024-12-23

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Sanchotene, C. R. S., & Gonçalves, L. S. (2024). A jornada da heroína e a construção do feminino no filme Mulher-Maravilha. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 23(51), e023009. https://doi.org/10.5902/2175497774631

Numéro

Rubrique

Artigos Livres