Julia Kristeva e a semanálise: dos dialogismos às significâncias
DOI :
https://doi.org/10.5902/2175497729032Mots-clés :
Dialogismo, Intertextualidade, SignificânciaRésumé
O trabalho recolhe e discute as principais teses e contribuições da obra de Julia Kristeva em relação ao desafio pós-estruturalista da investigação em comunicação como uma questão menos de gramática e transmissão do que de micropolítica. Para tanto, passa dos dialogismos da comunicação, por suas teses fundantes (principalmente Bakhtin), à sua reformulação como intertextualidade (Kristeva e Barthes) no seio da lógica de significância. Esta, entendida como o fundamento, mas também como o devir da significação, é apresentada por suas relações com a textualidade e com o par conceitual fenotexto/genotexto, que constitui práticas significantes. Com isso, chegamos à ênfase da semanálise na produtividade e no trabalho que a comunicação pode investigar não somente como significação, mas como elaboração e problematização do sentido.
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