Entre Méliès e Hollywood: pistas para pensar os efeitos visuais no cinema a partir da arqueologia das mídias.
DOI:
https://doi.org/10.5902/217549779062Palabras clave:
Efeitos Visuais, Cinema, Audiovisual, Software, Arqueologia da mídia.Resumen
O presente artigo objetiva discutir o conceito de efeitos visuais no audiovisual, mais especificamente no cinema, a partir de uma perspectiva pontuada por conceitos destacados pelo campo da arqueologia das mídias. Para tanto, são convocadas colocações de Zielinski e Manovich (principalmente) como inspiradoras para uma atitude teórico-metodológica de investigação, além de outros autores que procuram tecer movimentos em direção a um agir arqueológico sobre os materiais midiáticos. Além disso, propomos as observações de Perisic, Mitchel e Tietzmann a respeito dos efeitos visuais. Dessa forma, procuramos entender a relação das técnicas utilizadas para a criação de efeitos visuais tanto em filmes que possuem na sua realização técnicas digitais (aqui representados por Forrest Gump, 1992, de Robert Zemeckis) como por filmes com processos completamente analógicos (como Un Homme de Têtes, 1898, de George Méliès), percebendo que as técnicas são fundamentalmente iguais, tendo como diferença somente a precisão e os procedimentos técnicos e technés utilizados. Porém, é a partir dessa constatação que enfatizamos que esta capacidade de reconhecer a relação entre os audiovisuais – aqui desdobrada em específico sobre a dimensão dos efeitos visuais - é parte fundamental do desenvolvimento de uma arqueologia da mídia cinematográfica.
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