Ciência, futuro e afeto: formas de legitimar o discurso
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497772281Palabras clave:
Futuros, Ciência, AfetosResumen
Este trabajo sobre comunicación de la ciencia, de carácter puramente teórico y reflexivo, se propone analizar las formas en que “los futuros” se vuelven inteligibles, practicables y gobernables hoy y cómo esto permite estrategias de desinformación. A partir del rescate histórico de nociones que sirven para hacer inteligible el “futuro”, se argumenta que la relación entre ciencia, comunicación y mercado favoreció el declive del científico como autoridad explicativa sobre los fenómenos del mundo, primando la competencia. .de ideas en las que la ciencia es sólo uno de los modelos explicativos. También se argumenta que los regímenes afectivos han penetrado en la ciencia en los últimos años y que esta misma lógica ha sustentado esquemas y modelos de desinformación. La indeterminación del futuro, pensada como una amenaza, sirve tanto a la ciencia como a las formas de desacreditarla.
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