Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância – sobre retrato, biografia e confissões

Autores

  • Gabriela Reinaldo Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.5902/2175497718508

Palavras-chave:

retrato. biografia. narrativas de vida. imagem.

Resumo

Segundo Iuri Lotman, o retrato é o mais filosófico dos gêneros pictóricos. O que fundamenta sua tese? Quanto mais aparentemente simples uma imagem, diz ele, mais complexas são as leituras que podemos tecer sobre elas. Nesse ensaio, nosso intuito é, partindo dos estudos de pesquisadores da imagem e do retrato, como Iuri Lotman e de Hans Belting, e da biografia, como Bourdieu, Giovanni Levi e outros, discutir a parelha palavra e imagem de modo a discorrer sobre as analogias entre o retrato e as narrativas de vida, biográficas ou confessionais. Além de unidos pelos vínculos problemáticos da mimese e da iconicidade sígnica, o retrato e a biografia fundamentam e constituem a noção de sujeito que surge com a Modernidade

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Biografia do Autor

Gabriela Reinaldo, Universidade Federal do Ceará

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP, Gabriela Reinaldo fez estágio posdoutoral no Departamento da Arte da Universidade de Cambridge, UK. É professora do Instituto de Cultura e Arte (ICA) da Universidade Federal do Ceará, onde coordena um grupo de pesquisa sobre Vilém Flusser e um grupo de pesquisa intitulado "As faces do rosto". Professora do Programa de Pós-graduação em Comunicação da UFC, seus interesses incluem Semiótica peirceana e Semiótica da Cultura, tradução intersemiótica, imagem, literatura e comunicação.

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Publicado

16-07-2016

Como Citar

Reinaldo, G. (2016). Contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância – sobre retrato, biografia e confissões. Animus. Revista Interamericana De Comunicação Midiática, 15(29). https://doi.org/10.5902/2175497718508

Edição

Seção

Artigos Livres