DIÁRIOS DE TESTEMUNHAS: DAS MEMÓRIAS SUBJETIVAS AOS PRODUTOS MIDIÁTICOS
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497744479Palavras-chave:
Diário, Memória, TestemunhaResumo
Neste artigo analisamos três narrativas de memórias veiculadas no Brasil por importantes editoras comerciais: A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksiévitch, Eu sou Malala, de Malala Yousafzai e Christina Lamb e Diários de Berlim, de Marie Vassiltchikov. Problematizamos os conceitos de trauma, testemunho, memória e verdade, com Seligmann-Silva, Pollak e Sarlo, e o gênero textual diário, com Lejeune e Duarte. As escolhas visuais das capas são pensadas dentro das lógicas editoriais que transformam a subjetividade dos diários em atraentes produtos comerciais. Os resultados apontam para a diversidade de tipos de testemunho, o alargamento do gênero textual diário e a organicidade das capas com as narrativas que embalam.
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