CABO VERDE: A ROTA AFRICANA DE FLORA TRISTAN
DOI:
https://doi.org/10.5902/2175497735111Palavras-chave:
Flora Tristan, Cabo Verde, Jornalismo Literário, Memória, MulheresResumo
Este trabalho, fruto de pesquisa pós-doutoral em curso, contempla a passagem de Flora Tristan por Cabo Verde em 1833, o contexto histórico local e apresenta uma análise dos relatos memoriais da escritora, de cunho jornalístico e literário, do capítulo La Praya de sua obra autobiográfica Peregrinações de uma pária. Durante a travessia marítima que a levaria ao Peru, o navio em que viajava faz uma escala forçada na cidade da Praia, então sob o domínio colonial e escravocrata português. As cenas de violência e miséria que nunca dantes presenciara despertam a sensibilidade de Flora, que expressa sua revolta contra a exploração humana, sobretudo de mulheres, em seu livro. O tema será recorrente nos relatos de viagens que escreveria tempos depois.
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