A política linguística de interdição: o caso de descendentes de alemão

Autor/innen

DOI:

https://doi.org/10.5902/1516849222434

Schlagworte:

Estado Novo, Políticas linguísticas, Silenciamento das línguas

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo analisar os efeitos de sentido da gestão educacional do Estado Novo (1937 a 1945) sobre as políticas linguísticas de promoção do ensino da língua portuguesa e, ao mesmo tempo, do silenciamento da língua dos descendentes de imigrantes alemães. Para tanto, buscou-se, através da história e legislação da educação, realizar uma análise dos períodos históricos que antecederam o Estado Novo para tentar compreender como ele se configurou e como ele foi determinante para a interdição/promoção das línguas.

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Autor/innen-Biografien

Luciana Vargas Ronsani, Universidade Federal de Santa Maria

Doutora em Letras pela Universidade Federal de Santa Maria

Neila Pedrotti Drabrach, Universidade de São Paulo

Doutora em Educação pelo Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade de São Paulo 

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Veröffentlicht

2016-05-30

Zitationsvorschlag

Ronsani, L. V., & Drabrach, N. P. (2016). A política linguística de interdição: o caso de descendentes de alemão. Linguagens & Cidadania, 16(1). https://doi.org/10.5902/1516849222434