A LINGUAGEM JORNALÍSTICA E O FEMININO NA GUERRA: UM OLHAR SOBRE A PRESENÇA DAS MULHERES NA COBERTURA DA GUERRA DO CONTESTADO
DOI:
https://doi.org/10.5902/1516849230121Palavras-chave:
Guerra do Contestado, Mulher, JornalismoResumo
Este estudo objetiva verificar a cobertura da imprensa catarinense acerca da Guerra do Contestado, mais especificamente do jornal O Dia. Dentre as edições relacionadas ao tema, foram selecionadas oito que abordam a mulher participante do conflito. A pesquisa contextualiza a guerra e também a participação feminina, fundamental em diversos aspectos, inclusive na linha de frente das batalhas. Por meio de autores como Beauvoir, Bourdieu e Wolf as questões de gênero e construções sociais em torno do tema são evidenciadas, integrando às narrativas de historiadores e autores que se dedicaram a estudar a Guerra do Contestado, como Nilson Thomé, Delmir José Valentini e Marli Auras e fazendo um contraponto com o material encontrado nas páginas de O Dia. Com a análise percebeu-se que as mulheres não tiveram visibilidade perante a cobertura jornalística, com exceção de poucas citações em que são colocadas como vítimas ou ainda satirizadas, como acontece com as “virgens”.Downloads
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