A dramatização política da "obra aberta" em "A morte de Virgílio"
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X90172Palavras-chave:
Hermann Broch, A Morte de Virgílio, Umberto Eco, Obra aberta, Democracia, ÉticaResumo
O ensaio explora A morte de Virgílio de Hermann Broch como uma obra literária que dialoga com o conceito de "obra aberta", formulado por Umberto Eco. Analisamos a tensão central entre Virgílio e Augusto, representando o confronto entre as esferas política e poética, autoria e recepção, bem como o impacto histórico e filosófico dessa dinâmica. Ao abordar a "teoria da democracia" de Broch, destacamos a relação entre o ethos democrático e as implicações éticas da dignidade humana, fundamentada em vigilância contínua, conforme expresso na obra Autopsicografia Psíquica. A análise final conecta os debates de Broch às teorias estéticas contemporâneas, discutindo os riscos interpretativos e as possibilidades emancipadoras da recepção de obras abertas.
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Referências
BROCH, Hermann. A morte de Virgílio. Tradução de Wagner Schadeck. Campinas: Sétimo Selo, 2022.
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