Linguagem e morte em um conto de Caio Fernando Abreu
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X74596Palavras-chave:
Caio Fernando Abreu, Inventário do irremediável, Repressão, MorteResumo
Este trabalho pretende fazer um estudo do conto “Morte segunda”, de Caio Fernando Abreu, publicado no livro Inventário do irremediável, primeira obra do autor, lançada em 1970 pela Editora Movimento. Nossa referência teórica se pauta por reflexões de Walter Benjamin e objetiva propor hipóteses interpretativas a respeito de algumas opções formais adotadas por Abreu ao tratar da categoria morte. As referências à violência, à opressão, a linguagem polissêmica, numa interpretação alegórica, permitem a associação do conto ao contexto de repressão social e política da época de sua produção.
Downloads
Referências
ABREU, Caio Fernando. Inventário do irremediável. Porto Alegre, Movimento, 1970.
ARIÈS, Philippe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1977.
BENJAMIN, Walter. O narrador. Considerações sobre a obra de Nikolai Leskov. In: _____. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. Trad. Sérgio Paulo Rouanet. São Paulo, Brasiliense, 1996. (Obras escolhidas, v. 1)
GAGNEBIN, Jeanne Marie. Alegoria, morte, modernidade. In: _____. História e narração em Walter Benjanim. São Paulo, Perspectiva, 2004.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).