Direitos humanos e literatura: intolerâncias do cotidiano
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X73994Palavras-chave:
Intolerância, Direitos humanos, Literatura, FantásticoResumo
Nos universos fantásticos de Murilo Rubião e de Jorge Marinho, vemos revelada a realidade mais dura, para qual somos cegos. Realidade que, mesmo criada pela linguagem literária, nos extremos do seu absurdo, faz-se tão real quanto a nossa realidade. Há nessas duas obras uma inquietante estranheza, o Unheimliche freudiano, o familiar-estranho. Familiar e estranho, pois é nesse paradoxo que se constroem os textos de Rubião e Marinho, fazendo aflorar as intolerâncias cotidianas.
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