Uma estréia no romance: A mocidade de Trajano
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X73858Palavras-chave:
Alfredo d'Escragnolle Taunay, A mocidade de Trajano, Escravidão, Guerra do ParaguaiResumo
Neste artigo pretende-se revisitar a história da escrita do romance publicado em 1871 por Alfredo d'Escragnolle Taunay e por ele mesmo rejeitado depois de alguns anos. Procura-se também verificar as marcas que, segundo a crítica, remetem o texto de Taunay aos de Macedo, no tocante, principalmente, a sua relação com o melodrama (tomado aqui em seu sentido mais amplo). Merecem atenção, em A mocidade de Trajano, o tratamento dispensado pelo autor à paisagem e a valorização da natureza, "cenário ideal", opostos à constatação do desgaste das relações senhor/escravo, nas grandes propriedades rurais, durante a segunda metade do século XIX. Finalmente, ocorrem, no presente artigo, algumas reflexões acerca da filiação ideológica do personagem Trajano a valores europeus, notadamente franceses.
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