Coisificação e subjetividade na poesia de Murilo Mendes

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X72376

Palavras-chave:

Poesia brasileira moderna, Historiografia, Theodor Adorno

Resumo

A obra de Murilo Mendes tem sido largamente abordada como portadora de uma impostação singular no contexto do Modernismo, seja pela sua porção de surrealismo ou de catolicismo. A partir deste primeiro mapeamento da tonalidade de sua voz, interessa destacar nos interstícios de seu discurso os elementos que concorrem para o delineamento de sua expressão subjetiva, considerando que os traços estilísticos ali presentes se materializam de modo particular na linguagem utilizada. Por isso, tomaremos o poema “Coisas” coligido no livro Parábola (1952) como elemento de exploração a ser feita através dos ensaios “Sinais de pontuação” e “Palestra sobre lírica e sociedade” de Theodor Adorno. Não sem antes fazer uma breve apreciação de como aquele livro foi recebido por algumas perspectivas críticas, notadamente a de Antonio Candido e a de José Guilherme Merquior.

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Biografia do Autor

Éverton Barbosa Correia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Doutorado em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São Paulo.

Referências

ADORNO, Theodor W. Teoria estética. Lisboa: Edições 70, 1993.

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MERQUIOR, José Guilherme. A astúcia da mimese. Rio de Janeiro: Topbooks,1997.

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Publicado

2012-11-15

Como Citar

Correia, Éverton B. (2012). Coisificação e subjetividade na poesia de Murilo Mendes. Literatura E Autoritarismo, (12). https://doi.org/10.5902/1679849X72376