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A linguagem como (des)construção do sujeito: uma análise sobre intolerância e repressão nos contos "Terça-feira gorda" e "Aqueles dois", de Caio Fernando Abreu

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X67382

Palavras-chave:

Caio Fernando Abreu, Sexualidade, Subjetividade, Repressão, Intolerância

Resumo

Este artigo discute a temática da intolerância e da repressão, no que concerne à sexualidade e à subjetividade, nos contos Terça-feira gorda e Aqueles dois, da obra Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu. Como fundamentos teóricos para essa discussão, recorre-se, sobretudo, aos trabalhos de Michel Foucault (1988, 2010), Judith Butler (2003), Stuart Hall (2006), Sara Salih (2013), Heloísa Buarque de Holanda (1982) e Bruno Souza Leal (2002). Desse modo, investiga-se em que medida a linguagem, enquanto um mecanismo de (des)construção, contribui para a estrutura de repressão sexual e subjetiva, sendo capaz de (des)construir o próprio sujeito.

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Biografia do Autor

Marina Silveira de Deus, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Bacharela em Letras pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É também pesquisadora do Programa PIBIC, articulando literatura contemporânea, linguagem e filosofia.

Marcelo Lachat, Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

Professor adjunto do Departamento de Letras da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É também professor e orientador no Programa de Pós-Graduação em Letras da Unifesp e no Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa da Universidade de São Paulo (USP).

Referências

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SALIH, Sara. Judith Butler e a teoria Queer. Tradução de Guacira Lopes Louro. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

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Publicado

2022-06-10

Versões

Como Citar

Silveira de Deus, M., & Lachat, M. (2022). A linguagem como (des)construção do sujeito: uma análise sobre intolerância e repressão nos contos "Terça-feira gorda" e "Aqueles dois", de Caio Fernando Abreu. Literatura E Autoritarismo, (39), 99–110. https://doi.org/10.5902/1679849X67382