Lembranças de mulheres em armas: relatos memorialísticos sobre o front

Autores

  • Joyce Rodrigues Silva Gonçalves Universidade Federal de Minas Gerais

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X42448

Palavras-chave:

Memória, Testemunho, Gênero, Guerra, Mulheres.

Resumo

Este trabalho se propõe fazer uma breve análise do livro A guerra não tem rosto de mulher, de Svetlana Aleksièvitch, a partir da perspectiva dos estudos sobre o testemunho e suas relações com a memória, considerando ainda as questões de gênero presentes na obra. Ademais, serão pontuadas algumas problemáticas inerentes às narrativas de memória, como a lembrança, o esquecimento, o silenciamento, a autoria, a ficção e as experiências vividas. Este estudo é parte de uma pesquisa de Doutorado em andamento na Faculdade de Letras da Universidade Federal de Minas Gerais, sendo um recorte de um dos capítulos que compõem a Tese. Os aportes teóricos que orientam o texto são proposições de autores como Philippe Lejeune, Michel Foucault, Michael Pollak, Enrique Serra Padrós e Márcio Seligmann-Silva.

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Biografia do Autor

Joyce Rodrigues Silva Gonçalves, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutoranda em Letras pelo Programa de Pós-graduação em Estudos Literários da UFMG. Mestre em Letras / Literaturas de Língua Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Graduada em Letras Português/Inglês pela mesma instituição. É professora efetiva da Universidade Federal de Minas Gerais, na carreira EBTT. Realiza pesquisas sobre questões relacionadas às autobiografias, ficção, memória e História e escrita de mulheres. Membro dos grupos de pesquisa Letras de Minas-Mulheres em Letras, da Faculdade de Letras da UFMG, do GPELL (grupo de pesquisa do letramento literário), da Faculdade de Educação da UFMG, e do NEGUE (Núcleo de estudos de guerra e literatura), da Faculdade de Letras da UFMG.

Referências

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Publicado

2020-05-16

Como Citar

Gonçalves, J. R. S. (2020). Lembranças de mulheres em armas: relatos memorialísticos sobre o front. Literatura E Autoritarismo, (23). https://doi.org/10.5902/1679849X42448