O trauma na literatura infanto-juvenil em O meu amigo pintor (1987), de Lygia Bojunga Nunes

Autores

  • Gisele Almeida da Luz
  • Vera Lúcia Lenz Vianna Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X40754

Palavras-chave:

Lygia Bojunga Nunes, Trauma, Mimese, Literatura infanto-juvenil

Resumo

O presente artigo fará uma visitação ao conceito de mimese desde a antiguidade até a modernidade, primeiramente buscando um conceito geral para a palavra e posteriormente observando as mudanças que sofreu ao longo do tempo. Em seguida, a definição de trauma e questões referentes ao sujeito traumatizado serão buscadas, a fim de relacionar mimese e trauma. Após, será discutida a narrativa do trauma na literatura infanto-juvenil, bem como a importância de trazer o discurso do indivíduo traumatizado ao jovem leitor. A obra O meu amigo pintor (1987), de Lygia Bojunga, será o mote para a discussão e análise acerca da mimese e do trauma.

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Biografia do Autor

Gisele Almeida da Luz

Professora de Língua Portuguesa e Literatura no Estado do Rio Grande do Sul e Língua Portuguesa na Prefeitura Municipal de Cachoeira do Sul

Vera Lúcia Lenz Vianna, Professora Associada da Universidade Federal de Santa Maria

Mestrado em Literatura Anglo Americana pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Doutorado em Letras pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Foi bolsista USIA, realizando Curso de Aperfeiçoamento na 'New School for Social Research', em Nova York, sobre 'American Society'.

Referências

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Publicado

2020-02-15

Como Citar

Luz, G. A. da, & Vianna, V. L. L. (2020). O trauma na literatura infanto-juvenil em O meu amigo pintor (1987), de Lygia Bojunga Nunes. Literatura E Autoritarismo, (34). https://doi.org/10.5902/1679849X40754