O “tourbillon” social: a representação da cidade moderna na poesia de Allen Ginsberg e Roberto Piva
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X38447Palavras-chave:
Modernidade, Cidade, Romantismo, Resistência, Poesia Moderna, Geração BeatResumo
A desordem quantitativa que caracteriza a modernidade, personificada pelo ambiente urbano, afeta a subjetividade dos indivíduos que nela estão inseridos, e, consequentemente, as suas relações, que sofrem com a alienação dos sentimentos. O pensamento romântico do século XIX, como crítica à realidade burguesa, expõe o vazio existencial do sujeito que se sente desajustado à vida moderna. E no século XX esse espírito ainda ilumina a mente dos poetas, que continuam na busca por formas de se colocar em oposição à desumanização do homem. Desta forma, este artigo tem como objetivo refletir, por meio da análise comparativa, como a poesia da segunda metade do século XX encena o sentimento de revolta, romântico por excelência, à cidade como ambiente de alienação, partindo dos modernistas da década de 50, representados pelo poeta beatnik norte-americano Allen Ginsberg, para compreender os modernistas da década de 60, representados pelo poeta brasileiro Roberto Piva.
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