Projeções Interiores e Representação do Feminino em Shakespeare: Gênero, Violência e Fantasias Maternas

Autores

  • Carlos Roberto Ludwig Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X24177

Resumo

Este ensaio discute as projeções do masculino sobre o feminino que provoca uma representação ambivalente e distorcida das personagens femininas em Shakespeare. Esta ambivalência masculina particular cria visões negativas sobre as personagens femininas e desencadeiam visões ludibriosas sobre o feminino, que parecem ser, em geral, figuras opacas nas peças de Shakespeare. Consequentemente, as figuras femininas são segregadas e são alvo de violência e negação nas peças. No caso de Macbeth, sua esposa inicia a peça como uma figura cuja força ajuda Macbeth a conquistar o trono. Contudo, no decorrer da peça há um afastamento progressivo que leva a negação e violência contra as personagens femininas. Essa discussão está fundamentada nos estudos sobre fantasias maternas de Adelman (1992) e a noção e interioridade de Maus (1995). A partir destas duas discussões, crio o conceito de projeções interiores para discutir a distorção criada pelas personagens masculinas sobre as femininas. 

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Biografia do Autor

Carlos Roberto Ludwig, Universidade Federal do Tocantins

Docente do Curso de Letras e do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Tocantins, Campus de Porto Nacional.

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Publicado

2016-12-26

Como Citar

Ludwig, C. R. (2016). Projeções Interiores e Representação do Feminino em Shakespeare: Gênero, Violência e Fantasias Maternas. Literatura E Autoritarismo, (28). https://doi.org/10.5902/1679849X24177