O racismo e a hipersexualização da mulher negra em Caderno de memórias coloniais de Isabela Figueiredo

Autores

  • Cinthia da Silva Belonia Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X23468

Resumo

No romance Caderno de memórias coloniais, da escritora portuguesa Isabela Figueiredo, o leitor pode observar a violência com que eram tratados os negros de Moçambique durante o período colonial dos anos 60-70. A sociedade local é extremamente racializada, sendo a hipersexualização da mulher negra o principal assunto nas conversas entre as mulheres brancas. Essa hipersexualização será analisada com base no livro Pele negra Máscaras brancas do psiquiatra martinicano Frantz Fanon. Para melhor analisar o racismo que tem o negro como mão de obra barata e a mulher negra como portadora de uma sexualidade exagerada, convocaremos também os autores Sergio Costa e Kwame Anthony Appiah.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Cinthia da Silva Belonia, Universidade Federal Fluminense

Graduada em Letras-Português pela Universidade Federal do Espírito Santo.

Mestre em Literatura Hispano-americana pela Universidade Federal Fluminense.

Doutoranda em Literatura Comparada na Universidade Federal Fluminense.

Downloads

Publicado

2016-12-26

Como Citar

Belonia, C. da S. (2016). O racismo e a hipersexualização da mulher negra em Caderno de memórias coloniais de Isabela Figueiredo. Literatura E Autoritarismo, (28). https://doi.org/10.5902/1679849X23468