Uma vida iluminada: Jonathan Foer e o fascínio pelo passado

Autores

  • Gabriel Canuto Nogueira da Gama

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X21507

Resumo

Neste artigo, o objetivo é analisar, à luz dos estudos sobre memória e esquecimento, o filme Everything is Illuminated, de Liev Schreiber, lançado em 2005. A obra cinematográfica traz reflexões pertinentes acerca da relação entre passado e presente, e memória individual e coletiva, além do paradigma da ressignificação da contemporaneidade retratada na figura do personagem central Jonathan Foer. Em primeira instância, busca-se estabelecer os traços da cultura pós-moderna do excesso de memória incorporados pelo protagonista. Depois, o estudo reflete sobre a relação dicotômica entre duas maneiras de lidar com o passado: o lembrar para não esquecer e o esquecer para não lembrar. A partir desses dois pontos de vista – de Jonathan Foer e do personagem Alex Perchov –, o objetivo é pensar os limites do esquecimento, o papel do historiador contemporâneo na perspectiva de Nietzsche, Benjamin e Agamben, e identificar o fenômeno da memória coletiva de Halbwachs na narrativa do filme.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Gabriel Canuto Nogueira da Gama

Mestrando em Teoria da Literatura e Literatura Comparada junto ao Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UFMG e Graduando em Bacharelado e Licenciatura (Português/Inglês) em Letras na PUC-MG. Membro do FULIA - Núcleo de Estudos sobre Futebol, Linguagem e Artes, da UFMG.

Downloads

Publicado

2016-03-20

Como Citar

Gama, G. C. N. da. (2016). Uma vida iluminada: Jonathan Foer e o fascínio pelo passado. Literatura E Autoritarismo, (16). https://doi.org/10.5902/1679849X21507