Ficção e Guerrilha do Araguaia: elementos revisionistas no romance Palavras cruzadas, de Guiomar de Grammont

Autores

  • Carlos Augusto Carneiro Costa Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X21503

Resumo

Em 2015 veio a público pela editora Rocco o romance Palavras cruzadas, da escritora Guiomar de Grammont. Em um momento político relativamente diferente àquele em cujo terreno germinaram obras de maior envergadura contestatória do regime militar, a obra parece apresentar, no plano da ficção brasileira, uma visão talvez ainda inédita sobre as relações entre um guerrilheiro, sua família e os militares. O presente artigo procura elaborar uma reflexão crítica sobre o problema da memória e do esquecimento suscitado no processo narrativo do romance. Por meio de análise interpretativa feita em perspectiva histórica, buscamos avaliar o modo como o recente passado brasileiro é reinterpretado na referida obra. Para tanto, estudos de Paul Ricoeur, Freud, Goeffrey Hartman e Susan Suleiman serão explorados.

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Biografia do Autor

Carlos Augusto Carneiro Costa, Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA)

Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários (área de Teoria da Literatura e Literatura Comparada), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Professor Assistente de Estudos Literários do Instituto de Estudos do Xingu da UNIFESSPA.

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Publicado

2016-03-20

Como Citar

Costa, C. A. C. (2016). Ficção e Guerrilha do Araguaia: elementos revisionistas no romance Palavras cruzadas, de Guiomar de Grammont. Literatura E Autoritarismo, (16). https://doi.org/10.5902/1679849X21503