Um testemunho do cárcere: o caso Sobrevivente André Du Rap (do massacre do Carandiru)

Autores

  • Aulus Martins Centro de Letras e Comunicação da Universidade Federal de Pelotas
  • Isadora Mattos Graduada em Letras Português/Espanhol pela UFPel

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X16168

Resumo

O presente artigo tem por objetivo analisar a chamada “Nova literatura de cárcere” brasileira através da obra Sobrevivente André Du Rap (do massacre do Carandiru) (2002), do jornalista Bruno Zeni a partir do relato de André Du Rap. Tal tendência da literatura nacional apresenta-se como uma quebra do paradigma de representação da experiência prisional ao trazer para o centro da discussão o relato de um preso comum, em contraposição aos relatos de presos políticos, até então dominantes na categoria. A análise procurou verificar a pertinência da aparente familiaridade da obra com o testimonio, corrente dominante de literatura de testemunho na América Latina durante a segunda metade do século XX.

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Biografia do Autor

Aulus Martins, Centro de Letras e Comunicação da Universidade Federal de Pelotas

Doutor em Letras. Professor do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFPel

Isadora Mattos, Graduada em Letras Português/Espanhol pela UFPel

Graduada em Letras Português/Espanhol pela UFPel. Bolsita PIBIC/CNPq (2012)

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Publicado

2014-12-14

Como Citar

Martins, A., & Mattos, I. (2014). Um testemunho do cárcere: o caso Sobrevivente André Du Rap (do massacre do Carandiru). Literatura E Autoritarismo, (24). https://doi.org/10.5902/1679849X16168