O significado da morte do paciente cirúrgico no vivido da equipe de enfermagem

Autores

  • Anna Maria Oliveira Salimena Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG https://orcid.org/0000-0001-7799-665X
  • Gisele da Cruz Ferreira Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Maria Carmen Simões Cardoso de Melo Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG
  • Ivis Emília de Oliveira Souza Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ https://orcid.org/0000-0002-5037-7821

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179769211267

Palavras-chave:

Morte, Equipe de enfermagem, Atitude frente a morte

Resumo

Objetivo: compreender o significado da morte do paciente cirúrgico no vivido da equipe de enfermagem. Método: pesquisa de abordagem qualitativa de natureza fenomenológica realizada em um hospital público da Zona da Mata de Minas Gerais. Para a produção de dados foi realizada entrevista aberta, com dez profissionais de enfermagem de março a maio de 2011. A análise compreensiva desvelou a unidade de significação: morte como fim do sofrimento do paciente e dever cumprido dos profissionais. Resultados: mesmo sendo considerada como um processo natural do ciclo vital a morte não é esperada e evidenciada como possibilidade, entretanto, os sentimentos da equipe que cuida da recuperação do paciente cirúrgico podem ser tanto de alívio do sofrimento quanto de realização de suas competências. Considerações Finais: faz-se necessário preparar os profissionais para enfrentar a morte e o processo de morrer.

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Biografia do Autor

Anna Maria Oliveira Salimena, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

Possui Graduação em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem Hermantina Beraldo (1978), Mestrado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem da Universidade Federal de Minas Gerais (2000) e Doutorado em Enfermagem pela Escola de Enfermagem Anna Nery da Universidade Federal do Rio de Janeiro (2007). Atualmente é professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora desenvolvendo atividades no Curso de Graduação em Enfermagem e no Programa de Pós-Graduação Mestrado em Enfermagem. Tem experiência assistencial, docente, pesquisa e extensão na área de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Enfermagem Cirúrgica desenvolvendo estudos na abordagem qualitativa de pesquisa com ênfase na fenomenologia, atuando principalmente nos seguintes temas: Enfermagem Cirúrgica, Enfermagem em Saúde da Mulher, Câncer Ginecológico, Hemodiálise, Sentimentos, Morte e terminalidade.

Gisele da Cruz Ferreira, Universidade Federal de Juiz de Fora, Juiz de Fora, MG

Mestre em Enfermagem pela FACENF/Universidade Federal de Juiz de Fora, pós graduada em Enfermagem e UTI pela Faculdade São Camilo, Atua como enfermeira na Atenção Primária à Saúde na Prefeitura Municipal de Juiz de Fora e enfermeira assistencial (urgência e emergência) no Hospital Municipal de Areal - RJ.

Ivis Emília de Oliveira Souza, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ

Enfermeira. Professora Titular de Enfermagem Obstétrica do Departamento Enfermagem Materno-Infantil da Escola de Enfermagem Anna Nery/UFRJ. Pesquisadora e Membro da Diretoria do NUPESM/EEAN/UFRJ.

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Publicado

2014-11-19

Como Citar

Salimena, A. M. O., Ferreira, G. da C., Melo, M. C. S. C. de, & Souza, I. E. de O. (2014). O significado da morte do paciente cirúrgico no vivido da equipe de enfermagem. Revista De Enfermagem Da UFSM, 4(3), 645–651. https://doi.org/10.5902/2179769211267

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