O perfil do egresso do processo de formação no ensino médio brasileiro: entre óticas legais e impactos sobre a sociedade

Autores

  • Kenia Kodel Cox Universidade Federal de Sergipe Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual http://orcid.org/0000-0002-0261-4618
  • Robelius De-Bortoli Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Educação Física - DEF Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual - PPGPI Laboratório de Pesquisa do Conhecimento Cognitivo Humano - LADEC http://orcid.org/0000-0003-1231-6451

DOI:

https://doi.org/10.5902/2318133863573

Palavras-chave:

ensino médio, análise de conteúdo, perfil de egresso, plano estadual de educação, administração da educação

Resumo

Com este trabalho objetivou-se verificar se o perfil idealizado, pelas bases legais, para o egresso do ensino médio é mantido quando contraposto a indicadores de monitoramento dos resultados deste processo de formação escolar sobre a sociedade. Para identificação do perfil em estudo foi efetuada a análise de conteúdo de leis de bases e de diretrizes curriculares de 13 unidades territoriais do país, seguida pela contraposição do resultado desta a dados diagnósticos de ensino, empregabilidade, matrícula e conclusão no ensino superior. Dos quatro elementos destacados, a partir da análise das bases legais, para composição do perfil em estudo, dois preservaram, ao serem validados a partir da correlação com indicadores de monitoramento: ‘continuidade dos estudos’ e ‘fundamentação científico-tecnológica’. Este trabalho sinaliza a necessidade de aprofundamento de estudos sobre a ‘preparação para o trabalho’ e ‘participação em sociedade’ no processo de formação no ensino médio.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Kenia Kodel Cox, Universidade Federal de Sergipe Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual

Bacharelado em Ciência da Computação

Mestrado em Educação

Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual

Docente do Departamento de Ciência da Computação da Universidade Federal de Sergipe

Robelius De-Bortoli, Universidade Federal de Sergipe - UFS Departamento de Educação Física - DEF Programa de Pós-Graduação em Ciência da Propriedade Intelectual - PPGPI Laboratório de Pesquisa do Conhecimento Cognitivo Humano - LADEC

Licenciado em Educação Física - UFRGS
Especialista em Futebol Administração e Marketing - UGF
Doutor em Ciência de la Actividad Física - UNILEON
Pos-Doutorado pela Universidade da Costa Rica

Referências

ACRE. Orientações curriculares para o ensino médio do estado do Acre. Rio Branco: Governo do Estado, 2017.

ADEYEMI, Adeyemi. Content analysis of civic education curriculum in senior secondary schools in Osun State, Nigeria. Educational Research and Reviews, Regensburg, v. 13, n. 2, 2018, p. 464-471.

AMAPÁ. Plano estadual de educação do Amapá 2015/2016. Macapá: Governo do Estado, 2015.

ARIFAH, Kurnia Fitri; SANTOSA Riyadi; NGADISO. Content analysis of competences and scientific approach in english textbook. International Journal of Multicultural and Multireligious Understanding, Hamburg, v. 5, n. 3, 2018, p. 219-233.

BAHIA. Orientações curriculares para o ensino médio do Estado da Bahia. Salvador: Governo do Estado, 2015.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.

BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação. Brasília: DOU, 1996.

COMER, Leighoa. Content analysis of chronic pain content at three undergraduate medical schools in Ontario, Canadian Journal of Pain, Toronto v. 1, 1, 2017, p. 75-83.

DIRLIKHI, Murat; AYDIN Kamil; AKGÜN, Levent. Cooperative learning in Turkey: a content analysis of theses. Educational Sciences: Theory & Practice, JCF Corp, Londres, v. 16, n. 4, 2016, p. 1251-1273.

DISTRITO FEDERAL. Currículo em movimento do ensino médio do Distrito Federal. Brasília: Secretaria do Estado da Educação, 2013.

ESPÍRITO SANTO. Currículo básico do ensino médio do Espírito Santo. Vitória: Secretaria de Estado da Educação, 2009.

IBGE. PNAD contínua trimestral. Rio de Janeiro: IBGE, 2019.

INEP. Índice de desenvolvimento da educação básica - 3º ano - ensino médio. Brasília: Inep, 2017.

INEP. Sinopse estatística da educação superior 2018. Brasília: Inep, 2019.

MARANHÃO. Orientações curriculares para o ensino médio do estado do Maranhão. São Luís: Governo do Estado, 2017.

MEC. Base nacional comum curricular - ensino médio. Brasília: MEC/Secretaria de Educação Básica, 2017.

MEC. Diretrizes curriculares nacionais gerais para a educação básica. Brasília: MEC, 2010.

MEC. Diretrizes curriculares nacionais para o ensino médio. Brasília: MEC, 2012.

MEC. Parâmetros nacionais de qualidade para a educação infantil. Brasília: MEC, 2006.

MINAS GERAIS. Conteúdo básico comum do ensino médio do estado de Minas Gerais. Belo Horizonte: Secretaria de Estado da Educação, 2008.

OECD. Education at a glance 2019: OECD indicators. Paris: OECD, 2019.

PARÁ. Base do plano estadual de educação do estado do Pará. Belém: Governo do Estado, 2010.

PARAÍBA. Plano estadual de educação da Paraíba. João Pessoa: Governo do Estado, 2006.

PERNAMBUCO. Parâmetros para a educação básica do estado de Pernambuco. Recife: Governo do Estado, 2012.

RIO GRANDE DO NORTE. Plano estadual de educação do Rio Grande do Norte. Natal: Governo do Estado, 2006.

SANTA CATARINA. Ensino médio noturno em Santa Catarina: democratização e diversidade. Florianópolis: Governo do Estado, 2008.

SÃO PAULO. Proposta curricular do estado de São Paulo. São Paulo: Governo do Estado, 2000.

Downloads

Publicado

22-05-2021

Como Citar

Cox, K. K., & De-Bortoli, R. (2021). O perfil do egresso do processo de formação no ensino médio brasileiro: entre óticas legais e impactos sobre a sociedade. Revista De Gestão E Avaliação Educacional, 10(19), e63573, p. 1–17. https://doi.org/10.5902/2318133863573

Edição

v. 10, n. 19, 2021, publicação continua

Seção

Artigos

Licença

Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution 4.0 Internacional Reconocimento não comercial sem obra derivada, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista. Exemplo: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.

Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online. Exemplo: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal - a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado.

Política de privacidade

Os nomes e endereços informados nesta revista serão usados exclusivamente para os serviços prestados por esta publicação, não sendo disponibilizados para outras finalidades ou a terceiros.