Literatura e memória como farol para o leitor: uma análise de Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X70510

Palavras-chave:

Marcelo Rubens Paiva, Ditadura militar, Romance memorialístico, Função social da literatura

Resumo

Este artigo tem por objetivo apresentar uma reflexão acerca da importância dos efeitos de sentido (ISER, 1996, 1999), que a maestria de Marcelo Rubens Paiva produz no manejo das potencialidades da língua em seu romance autobiográfico Ainda estou aqui (2015). Mais especificamente, almeja-se observar como Paiva, pelo recurso ao discurso literário híbrido, pautado pelo figurativo, pelas emoções e metáforas, mas também pelo entremeio de documentos, testemunhos, entre outros gêneros textuais, consegue aproximar sua narrativa do leitor, promovendo revisões críticas da História. Constrói-se a hipótese, a partir do aporte teórico da Estética da Recepção (JAUSS, 1994; ISER, 1996, 1999), de que sua obra confronta o leitor contemporâneo, assegurando comunicabilidade.

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Biografia do Autor

Eliane Aparecida Galvão Ribeiro Ferreira , Universidade Estadual Paulista

Professora Assistente Doutora na Universidade Estadual Paulista - UNESP, Câmpus de Assis-SP.

Ricardo Magalhães Bulhões, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas

Vanessa Hagemeyer Burgo , Universidade Federal de Mato Grosso do Sul

Professora da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campus de Três Lagoas

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Publicado

2022-10-11 — Atualizado em 2022-11-08

Versões

Como Citar

Ferreira , E. A. G. R., Magalhães Bulhões, R., & Hagemeyer Burgo , V. (2022). Literatura e memória como farol para o leitor: uma análise de Ainda estou aqui, de Marcelo Rubens Paiva. Literatura E Autoritarismo, (26), 85–94. https://doi.org/10.5902/1679849X70510 (Original work published 11º de outubro de 2022)