A vida em época de barbárie – Um anti-herói de Coetzee no vértice do conflito

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/1679849X48406

Palavras-chave:

Forma literária, Processo Social, John Coetzee, Crise da Modernidade

Resumo

Em uma tentativa de aproximação do método dialético da teoria crítica, o que se pretende neste artigo é uma análise da estrutura e das premissas estéticas do romance Vida e época de Michael K, do escritor John Maxwell Coetzee, em suas interfaces com as problemáticas sociais, históricas e políticas derivadas da modernidade e suas peculiares formas de violência institucionalizada e disseminação da barbárie. Procuramos pensar a narrativa do livro e, especialmente, a construção do protagonista, Michael K, legítimo herdeiro social e literário de seu quase homônimo, Joseph K, de O processo de Kafka, como uma constelação que traduz a permanente crise da modernidade e a falência da promessa de progresso proposto pela razão instrumental, que, na prática, se converteu em lastro de ruína e destruição.

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Biografia do Autor

Monique Lopes Inocencio, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Possui bacharelado e licenciatura plena em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e mestrado em Ciência da Literatura (Teoria da Literatura) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professora de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ), desde agosto de 2008. Tem experiência de ensino em Literatura Brasileira e Língua Portuguesa e experiência de pesquisa em Literatura Brasileira e Teoria da Literatura.

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Publicado

2021-08-12

Como Citar

Inocencio, M. L. (2021). A vida em época de barbárie – Um anti-herói de Coetzee no vértice do conflito. Literatura E Autoritarismo, (37). https://doi.org/10.5902/1679849X48406