O apagamento do corpo-arquivo
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X18261Resumo
Por queima de arquivo entendemos comumente a execução de uma testemunha importante que pode denunciar os autores de um delito. Apagar o arquivo, dessa forma, é destruir as pistas do crime. Aquele que detém o arquivo, nesta lógica, detém o poder, ou a potência de mudar a história. Apaga-se o detentor do arquivo, ou o arconte, porque se acredita, através de uma transferência de valores, extinguir o próprio arquivo. Este foi o movimento nacional-socialista. A este pensamento nos guiará criticamente o texto de Didi-Huberman: Das Archiv brennt – O arquivo queima. Desta forma, verificaremos como os conceitos de anacronismo e arquivo dialogam em nome da preservação e trato crítico do arquivo. A discussão teórica será perpassada, principalmente, pelo pensamento de Didi-Huberman e Jacques Derrida.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E EXCLUSIVIDADE E CESSÃO DE DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original e não foi submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou na íntegra. Declaro, ainda, que após publicado pela Literatura e Autoritarismo, ele jamais será submetido a outro periódico. Também tenho ciência que a submissão dos originais à Literatura e Autoritarismo implica transferência dos direitos autorais da publicação digital. A não observância desse compromisso submeterá o infrator a sanções e penas previstas na Lei de Proteção de Direitos Autorais (nº 9610, de 19/02/98).