“A dança da destruição”: melancolia e fantasmagoria em Os anéis de Saturno
DOI:
https://doi.org/10.5902/1679849X16099Resumo
O objetivo desse estudo é refletir sobre a narrativa de Os Anéis de Saturno, de W. G Sebald, para observar como é trabalhada a imagem fantasmática e o tom melancólico na tessitura do texto, pois o narrador assume uma postura desesperançosa ao recuperar, do presente, vestígios da destruição ocorrida no passado. Narrador que observa, recorda, seleciona, faz inferências, pensa e se posiciona de modo crítico diante dos rumos do “progresso” e do desenrolar da história da humanidade. E que transfigura suas investigações e conhecimentos, de modo fantasmático, em representação literária, buscando pelo tensionamento das fronteiras entre o real e o imaginário, “recuperar”, numa postura ética, fragmentos do passado que jaziam sem sentido - se observados pelo olhar desmemoriado e alienante do século XXI – relacionando-os com a história da civilização.
PALAVRAS CHAVE: ruínas, melancolia, fantasmagoria.
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