O problema da afecção no pós-kantismo e a concepção de intuição empírica em Schopenhauer

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2179378633696

Palavras-chave:

Schopenhauer, Problema da afecção, Intuição empírica, Coisa-em-si

Resumo

Este artigo começa apresentando de modo sintético elementos da polêmica em torno do chamado problema da afecção, ocorrida nos anos seguintes a publicação da Crítica da razão pura. Com esse fim, são reconstituídos brevemente alguns argumentos de Jacobi, Reinhold, Schulze e Fichte. Essa reconstituição serve de base a apresentação, em seguida, de como Schopenhauer interpreta historicamente o problema da afecção e, a seu modo, absorve suas exigências em componentes importantes de sua filosofia, procurando resolvê-lo por meio de sua concepção de intuição empírica. Como pano de fundo, a exposiça o desse movimento permite problematizar a autoproclamada rejeiça o total de Schopenhauer a filosofia pós-kantiana e, em contrapartida, evidenciar um elemento central da fidelidade schopenhaueriana ao projeto original da filosofia crítica.

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Biografia do Autor

Daniel Quaresma F. Soares, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP.

Doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP).

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Publicado

2017-06-01

Como Citar

Soares, D. Q. F. (2017). O problema da afecção no pós-kantismo e a concepção de intuição empírica em Schopenhauer. Voluntas: Revista Internacional De Filosofia, 8(1), 02–18. https://doi.org/10.5902/2179378633696