Movimento sindical argentino: revitalização e protagonismo de Kirchner a Macri

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672540981

Palavras-chave:

Sindicalismo, Governo, Argentina, Relações de trabalho, Relações industriais

Resumo

Por definição este trabalho busca pontuar a forma de organização e a estrutura sindical argentina, abordando sua instituição e atores e também a revitalização vivenciada neste setor nas últimas duas décadas no País. Abordaremos a reorganização e protagonismo vivenciado a partir de 2002 com a chegada ao poder de um governo progressista, inicialmente no governo interino de Eduardo Duhalde e após na figura de Néstor e Cristina Kirchner, e o aprofundamento da atuação política do sindicalismo argentino. A guinada à direita ao final de 2015, com a posse de Maurício Macri, inicia a fase de ajustes econômicos severos no intuito de conter a crise econômica aguda vivenciada no País. O mercado de trabalho é afetado e inicia-se uma nova fase de troca e protagonismo entre governo e forças sindicais.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Bruna Stephanie Miranda dos Santos, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Pós-graduada em Direito do Trabalho pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Mestranda em Ciência Política na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Santiago Duhalde, Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnica e Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires

Pesquisador do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnica (CONICET) e Professor da Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires (UNCPBA)

Referências

BBC. De la Rúa renuncia na Argentina. Brasil, 20. Dez.2001. Disponível em:<https://www.bbc.com/portuguese/noticias/2001/011220_renunciacg1.shtml> Acesso em: 03. Dez.2018.

BBC, Duhalde toma posse na Argentina. Brasil, 02.jan.2002. Disponível em: <https://www.bbc.com/portuguese/economia/020102_argentinarg.shtml> Acesso em: 03. Dez.2018.

CARDOSO, A. e GINDIN, J., O movimento sindical na Argentina e no Brasil (2002-2014). Soc. estado. Brasília, v. 32, n. 1, p. 13-37, abril de 2017.

CONFEDERACION DE TRABAJADORES DE LA ECONOMÍA POPULAR, Nosotros, 2018. Disponível em:<http://ctepargentina.org/nosotros>. Acesso em: 01.dez.2018.

DELFINI, M., La afiliación sindical en argentina. Análisis sobre sus determinantes. 2013, Revista Internacional de Sociología (RIS), Vol.71, nº 1, Janeiro-abril, p. 91-114.

DUHALDE, S. Surgimiento de un nuevo modelo de sindicalismo en la Argentina: sus principales características. Ensemble Revista Eletrônica de la Casa Argentina em París. 2010.

DUHALDE, S., MONTES CATÓ, Juan S. e ROUXEL, Pierre, « Le « syndicalisme de base » dans l’Argentine kirchneriste. Une autonomie en question », Cahiers des Amériques latines, 86 | 2017, mis en ligne le 01 février 2018.

EL PAIS, Sindicalismo argentino, un poder abajo de la lupa. Montevideo, 09 fev. 2018. Disponível em:<https://www.elpais.com.uy/mundo/sindicalismo-argentino-lupa.html> Acesso em: 01. Dez.2018.

ERMÁCORA, R., Manual de formácion del delegado gremial. Argentina, 2008. Disponível em:<http://www.trabajo.gov.ar/downloads/formacionsindical/manual_delegado.pdf>Acesso em: 25.nov.2018.

FELMAN, F., MAN, L. e DÁVILA, P. Historia del movimiento obrero y del sindicalismo en Argentina. 1a ed. - Buenos Aires: Confederación de Educadores Argentinos, 2009.

FRANCO, M., ‘Era K’ acaba após 12 anos; veja o legado dos Kirchner na Argentina. G1. Brasil, 10.dez.2015. Disponível em:<http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/12/era-k-acaba-apos-12-anos-veja-o-legado-dos-kirchner-na-argentina.html>. Acesso em: 01.dez.2018.

G1, Greve geral na Argentina contra governo Macri paralisa transportes e serviços. Brasil, 25 set. 2018. Disponível em: <https://g1.globo.com/economia/noticia/2018/09/25/greve-geral-contra-governo-macri-paralisa-transportes-e-servicos-na-argentina.ghtml> Acesso em: 01.dez.2018.

MINISTERIO DE TRABAJO, EMPLEO Y SEGURIDAD SOCIAL, Record de la negociación colectiva em los últimos 14 años. Argentina, 2004. Disponível em: <http://www.trabajo.gob.ar/downloads/estadisticas/negociacioncolectiva/2004A_negociacionColectiva_2.pdf> Acesso em: 24.nov.2018.

MORRIS, M. B., La revitalización sindical en Argentina (2003-2015): dimensiones e indicadores para su conceptualización. Poblac. soc.,San Miguel de Tucumán, v. 24, n. 2, p. 195-226, dezembro de 2017.

MUÑOZ, M.A. e VILLAR, L. I., Confederación de Trabajadores de la Economía Popular (CTEP en la CGT). Entre la organización sindical y el conflicto político-social (Argentina, 2011-2017). Crítica y Resistencias. Revista de conflictos sociales latino-americanos,Argentina, N° 5. Año 2017, pp. 22-52.

NATALUCCI, A., Revitalización sindical y sindicalismo peronista: encrucijadas entre el corporativismo y la política (Argentina, 2003-2012). Amérique Latine Histoire et Mémoire. Les Cahiers ALHIM,26 | 2013. Janeiro de 2014.

OBSERVATORIO DEL DERECHO SOCIAL, Modelo Sindical y Aportes Obligatorios. Un análisis de las cláusulas de solidaridad y de las contribuciones patronales incorporadas en los convenios colectivos de trabajo en Argentina (2002-2006), 2007. Disponível em:<http://obderechosocial.org.ar/docs/nc_it_aportes_oblig_2002_2006.pdf> Acesso em: 24.nov.2018.

OIT, Desempeño y financiamento de la protección social en Argentina: consideraciones a partir de la Recomendación núm. 202 sobre pisos de protección social / Oficina de País de la OIT para Argentina. Buenos Aires: OIT, 2015. Disponível em:<https://www.ilo.org/wcmsp5/groups/public/---americas/---ro-lima/---ilo-buenos_aires/documents/publication/wcms_427607.pdf>. Acesso em: 24. Nov. 2018.

PALOMINO, H. e TRAJTEMBERG, D., La nueva dinámica de las relaciones laborales y la negociación colectiva en la Argentina. Revista de Trabajo, n° 3, 2006, p. 47-68.

SANTORO, M., A crise de 2001 e a política externa argentina. Revista Estudos Políticos: a publicação eletrônica semestral do Laboratório de Estudos Hum(e)anos (UFF). Rio de Janeiro, nº 8 , pp. 81 – 93, Janeiro 2017.

TELESUR, Reforma de Macri viola derechos de trabajadores en Argentina. 03. Nov.2017. Disponível em:<https://www.telesurtv.net/news/Reforma-de-Macri-viola-derechos-de-trabajadores-en-Argentina-20171103-0030.html>. Acesso em: 11.set.2019.

TRAJTEMBERG, D., GONZÁLEZ, C.S., BORRONI, C. e PONTONI, G., Representación sindical en los lugares de trabajo: un análisis del módulo de relaciones laborales. Serie Estudios/11. Dezembro de 2012, Argentina. Disponível em: Acesso em: 24.nov.2018.

URIEN, P., Por dónde pasa la reforma laboral que planea el Gobierno. La Nacion, Economia. 21.jul.2019. Disponível em:<https://www.lanacion.com.ar/economia/empleos/por-donde-pasa-la-reforma-laboral-que-planea-el-gobierno192-x-114-mmcambios-en-el-trabajo-un-fracaso-previsible-nid2269532>. Acesso em: 10.set.2019.

WALKER, A. e PALUMBO, D., A crise econômica da Argentina em 6 gráficos, BBC Brasil. Brasil, 11.set. 2018. Disponível em:<https://www.bbc.com/portuguese/internacional-45470709>. Acesso em: 01.dez.2018.

Downloads

Publicado

2021-12-20

Como Citar

Santos, B. S. M. dos, & Duhalde, S. (2021). Movimento sindical argentino: revitalização e protagonismo de Kirchner a Macri. Século XXI – Revista De Ciências Sociais, 10(2), 65–85. https://doi.org/10.5902/2236672540981

Edição

Seção

Artigos