Industrielles et désindustrialisation brésilienne prématurée
DOI :
https://doi.org/10.5902/2236672586446Mots-clés :
Désindustrialisation, Le néolibéralisme, Industriel, RéindustrialisationRésumé
L’article vise à contribuer à l’investigation des débuts de la désindustrialisation brésilienne, du point de vue de l’action politique de l’entrepreneur industriel dans le contexte du néolibéralisme. Détenteurs de différents actifs, non seulement financiers, mais aussi symboliques, comme les relations et l’accès aux moyens de décision, les industriels ont perdu de la place au profit d’autres segments, dominés par des agendas néolibéralismes, pas toujours favorables à l’industrie et encore moins aux travailleurs. La réduction du rôle du secteur dans la création de richesse a fini par être compensée par le non-remplacement de voix de grande réputation et donc pleines de capital symbolique au sein de l'industrie. Cet article propose également une réflexion sur les impacts de la défense du « libre marché », mais jamais des libertés substantielles. Enfin, l’article contribue à la reprise du débat sur la réindustrialisation, guidée par la décarbonation et l’inclusion sociale, avec une coopération entre les décideurs publics et les «hommes d’affaires» industriels, et non les «capitaines d’industrie».
Téléchargements
Références
ARISTÓTELES. Ética a Nicômano. 4ª Ed. Coleção os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BACHA, E.; BOLLE, M. B. (orgs). O futuro da indústria no Brasil: desindustrialização em debate. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2013.
BATISTA, P. N. Consenso de Washington: a visão neoliberal dos problemas latinoamericanos. Set de 1994. Disponível em: http://professor.pucgoias.edu.br/sitedocente/admin/arquivosUpload/17973/material/Consenso%20de%20Washington.pdf. Acesso em: 25 de janeiro de 2022.
BAUMAN, Z. Vida líquida. Zahar. Edição do Kindle, 2012.
BELLUZZO, L. G.; ALMEIDA, J. S. G. Como recuperar o vigor. Carta Capital, 2012.
BOITO, Jr. A. Estado, política e classes sociais. São Paulo: Editora Unesp. Edição Kindle, 2007.
BOURDIEU, P. Razões práticas: Sobre a teoria da ação. Papirus Editora. Edição do Kindle, 2018.
BOURDIEU, P. Sobre o Estado. Companhia das Letras. Edição do Kindle, 2012.
BRASIL – Ministério da Economia. Redução do “Custo Brasil”. Disponível em: https://www.gov.br/produtividade-e-comercio-exterior/pt-br/assuntos/reducao-do-custo-brasil - acesso em 30 de novembro de 2021.
BROWN, W. Nas ruínas do neoliberalismo: ascensão da política antidemocrática no ocidente. São Paulo: Editora Filosofia Politeia, 2019.
CAFARDO, P. IEDI. Quem está criticando a alta dos juros, um tiro no setor produtivo? Valor Econômico: 10 de maio de 2022. Disponível online em: https://iedi.org.br/artigos/imprensa/2022/iedi_na_imprensa_20220510_a_perda_de_protagonismo_da_industria_brasileira.html#:~:text=Quem%20est%C3%A1%20criticando%20a%20alta,um%20tiro%20no%20setor%20produtivo%3F&text=No%20in%C3%ADcio%20da%20pandemia%2C%20observamos,no%20pa%C3%ADs%2C%20estava%20indo%20embora. – Acesso em 12de maio de 2022.
CARDOSO, F. H. Empresário industrial e desenvolvimento econômico no Brasil. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2020.
CHANG, H-Joon. 23 coisas que não nos contaram sobre o capitalismo. São Paulo: Cultix, 2013.
CHOMSKY, N Quem Manda no Mundo? Crítica. Edição do Kindle, 2017.
DARDOT, P.; LAVAL, C. A nova razão do mundo. Boitempo Editorial. Edição do Kindle, 2016.
DOWBOR, L. A era do capital improdutivo: por que oito famílias têm mais riqueza do que a metade da população do mundo? São Paulo: Autonomia Literária, 2017.
DURKHEIM, É. As regras do método sociológico. São Paulo: MEDIAFashion: Folha de S. Paulo, 2022.
FREDERICK, K. Global and local forces in deindustrialization: the case of cotton cloth in East Africa’s Lower Shire Valley, Journal of Eastern African Studies, v. 11, n. 2, p. 266-289, 2017.
GRENFELL, M. Pierre Bourdieu: conceitos fundamentais. Petrópolis: Editora Vozes. Edição do Kindle, 2012.
HARVEY, D. Anticapitalismo em tempos de pandemia (Pandemia capital). Boitempo Editorial. Edição do Kindle, 2020.
HARVEY, D. O neoliberalismo: história e implicações. São Paulo: Edições-Loyola, 2014.
ICL – Instituto Conhecimento Liberta. Compreendendo a elite do atraso, por Jesse de Souza. Realizada em 10 jun. 2021 – Acesso ao vivo em: https://institutoliberta.com.br/pg/icl-r5/?utm_campaign=icl-5&utm_medium=diversos&utm_source=diversos&utm_content=link-video-ao-vivo&src=icl-w5&sck=link-video-ovivo.
IEDI. Indústria: para crescer e se desenvolver. Destaque IEDI. Disponível online em: https://www.iedi.org.br/artigos/destaque/2017/destaque_iedi_20211201.html - acesso em 1 de dezembro de 2021.
JOHANSEN, S. Likelihood-Based inference in cointegrated vector auto-regressive models. Ed. Oxford University Press. 1996.
KANT, I. Crítica da razão prática. Coleção Folha Grandes Nomes do Pensamento. São Paulo: Folha de São Paulo, 2015.
KLIEN, N. A doutrina do choque: a ascensão do capitalismo de desastre. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
KRUGMAN, P. R. Desindustrialization, reindustrialization, and the real Exchange rate. Working paper 2586. NBER: Cambridge, May 1988.
LACERDA, A. C. É possível reindustrializar o Brasil? In MARINGONI, G. (org). A volta do Estado planejador: neoliberalismo em xeque. São Paulo: Editora Contracorrente, 2022.
LACERDA, A. C. O mito da austeridade. Editora Contracorrente: Edição do Kindle, 2020.
LÖWY, M. Ideologias e Ciência Social: elementos para uma análise marxista. São Paulo: Cortez, 2015.
MAIA, B. A. A. Há desindustrialização no Brasil? Um estudo da abordagem clássica e de análises alternativas entre 1998 e 2014. Disponível em: Economia e Sociedade, Campinas, Unicamp. IE. Disponível online em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-3533.2020v29n2art08 - acesso em 7 de abril de 2021.
MANNHEIM, K. Ideología y utopía: introducción a la sociología del conocimiento. Ciudad de México: Fondo de Cultura Economica. Edição do Kindle, 2010.
MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte. São Paulo: n-1 edições, 2018.
MISES, L. V. Ação humana. São Paulo: Instituto Ludwig von Mises Brasil, 2010.
MISES, L. V. As seis lições. São Paulo: MEDIAFashion: Folha de São Paulo, 2020.
OREIRO, J. L.; FEIJÓ, C. Desindustrialização: conceituação, causas, efeitos e o caso brasileiro. Revista de Economia Política, v. 30, n. 2, p. 219-232, 2010.
PEREIRA, R. S. Empresariado industrial como ator político: uma análise da ação coletiva e da intermediação de interesses no Brasil in ABDI – Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial. Os desafios da política industrial brasileira: uma contribuição da ABDI – 204-2014. Brasília: ABDI, 2015.
POCHMANN, M. A década dos mitos: o novo modelo econômico e a crise do trabalho no Brasil. São Paulo: Contexto, 2001.
POULANTZAS, N. Poder político e classes sociais. Campinas: Editora da Unicamp, 2019.
RESENDE, A. L. Juros, moeda e ortodoxia: teorias monetárias e controvérsias políticas. 1ª edição. São Paulo: Portofolio-Penguin, 2017.
ROCHA, Ca. Menos Marx, mais Mises. São Paulo: Todavia: Edição do Kindle, 2021.
SANDEL, M. J. A tirania do mérito: o que aconteceu com o bem comum? Rio de Janeiro: Civilização Brasileira. Edição do Kindle, 2020.
SEVERIAN, D.; LACERDA, A. C. Soberania, industrialização e integração nacional: Wilson Cano e os mosaicos do desenvolvimento brasileiro. Revista Economia e Sociedade, Campinas, v. 30, Número Especial, p. 619-630, 2021. Disponível online em: https://doi.org/10.1590/1982-3533.2021v30nespart02. Acesso out. 2021.
SMITH, A. A teoria dos sentimentos morais. São Paulo: MEDIAfashion – Folha de S. Paulo, 2021.
SOUZA, J. A elite do atraso: Da escravidão a Bolsonaro. Estação Brasil: Edição do Kindle, 2019.
WEBER, Max. A ética protestante e o “espírito” do capitalismo. Companhia das Letras: Edição do Kindle, 2004.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Haroldo da Silva, Francisco Cesar Pinto da Fonseca 2023
Ce travail est disponible sous licence Creative Commons Attribution - Pas d’Utilisation Commerciale - Partage dans les Mêmes Conditions 4.0 International.
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les termes suivants:
a) Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent le droit revue de la première publication de l'œuvre à la fois sous licence Creative Commons Attribution, qui permet le partage du travail et la reconnaissance de sa première publication dans ce journal.
b) Les auteurs sont en mesure de prendre des contrats supplémentaires séparément pour distribution non exclusive de la version de l'article publié dans ce journal (par exemple, dans le dépôt institutionnel ou de publier sous forme de chapitre de livre), avec la reconnaissance de sa publication initiale dans cette revue.
c) Les auteurs sont autorisés et encouragés à publier leur travail (par exemple, dans les dépôts institutionnels ou sur leur site internet) avant et pendant le processus de soumission en ligne, car il peut conduire à des échanges fructueux, ainsi que d'augmenter l'impact et la citation des travaux publiés.