Travail y technologie bancaire: dynamiques et contradictions du Brésil au 21ème siècle
DOI :
https://doi.org/10.5902/2236672536164Mots-clés :
Technologie, Travail, Banques, Système financier, Relations de travailRésumé
La technologie est la clé pour comprendre l’histoire et le travail dans les banques. Les innovations électroniques, en particulier après Internet, ont considérablement modifié la routine de travail dans les banques, les relations de pouvoir, l’interaction avec les clients et les moyens de contrôler le processus de travail. Les faits montrent que les effets de l’emploi sur le travail devraient tenir compte du contexte socioéconomique. L’analyse des conditions d’emploi et de travail et des relations dans les banques brésiliennes au 21ème siècle a suivi deux tendances différentes. Dans la période d’expansion économique et la répartition des revenus, une augmentation de l’emploi, la diversification des formes d’emploi, avec une forte croissance de l’externalisation et l’expansion des réalisations syndicales. Les nouvelles technologies ont diversifié les canaux d’interaction entre banques et clients en vue d’accroître la vente de produits et services financiers. Les travailleurs doivent avoir le profil des vendeurs et des consultants en affaires, en même temps que la pression pour les objectifs et les collections des banques et des clients augmente. L’inversion du scénario macroéconomique favorable a interrompu la période de gains des droits et a produit du chômage. Tous ces changements créent des défis pour chaque travailleur, pour les représentations syndicales et pour la théorie sociale elle-même.
Téléchargements
Références
ARAÚJO, Â.; CARTONI, D, & JUSTO, C. Reestruturação produtiva e negociação coletiva nos anos 90. São Paulo: Revista Brasileira de Ciências Sociais, Vol.16, nº. 45, pp. 85-112, 2001.
BIJKER, W.; HUGHES, T.; PINCH, T. (Orgs.). The social construction of technological systems. Cambridge, MA: MIT Press; 1989.
CAMARGO, P. A evolução recente do setor bancário no Brasil. São Paulo: Cultura Acadêmica – UNESP, 2009.
CONTRAF-CUT. Lutar, defender e garantir – nenhum direito a menos. Caderno de Subsídios. 19a Conferência Nacional dos Bancários. São Paulo, 28 a 30 de jul/2017. In: http://www.contrafcut.org.br/publicacoes/caderno-de-subsidios-para-a-19-conferencia-nacional-dos-bancarios-301f , acesso em 10 de junho de 2018.
DIEESE – Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos e CUT – Central Única dos Trabalhadores. Terceirização e desenvolvimento: Uma conta que não fecha. São Paulo, 2011. In: http://www.sinttel.org.br/downloads/dossie_terceirizacao_cut.pdf, acesso em 20 de fevereiro de 2018.
DULCI, L. Automação bancária no Brasil do século XXI: Análises e práticas da Febraban e da Contraf-CUT. 2015. Dissertação (Mestrado em Sociologia e Antropologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
FEBRABAN. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, 2018. In: https://www2.deloitte.com/content/dam/Deloitte/br/Documents/financial-services/Pesquisa-FEBRABAN-Tecnologia-Bancaria-2017.pdf, acesso em 20 de junho de 2018.
FEBRABAN. Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária, 2017a. In: http://www.ciab.org.br/download/researches/research-2017.pdf, acesso em 10 de junho de 2018.
FEBRABAN. Relatório Anual da Febraban 2017b. In: https://relatorioanual2017.febraban.org.br/pt/FEBRABAN_RA_17.pdf, acesso em 9 de maio de 2018.
FEENBERG, A. O que é a filosofia da tecnologia? In: NEDER, R. (Org.). Andrew Feenberg: racionalização democrática, poder e tecnologia. Brasília: Observatório do Movimento pela Tecnologia Social na América Latina/Centro de Desenvolvimento Sustentável - CDS. Ciclo de Conferências Andrew Feenberg. _ série Cadernos PRIMEIRA VERSÃO: CCTS - Construção Crítica da Tecnologia & Sustentabilidade. Vol. 1, nº. 3. 2010. In: https://www.sfu.ca/~andrewf/coletanea.pdf. acesso em 20 de abril de 2018.
FIGUEIREDO, V. Produção social da tecnologia. São Paulo: E.P.U., 1989.
FONSECA, C.; MEIRELLES, F. & DINIZ, E. Tecnologia bancária no Brasil: Uma história de conquistas, uma visão de futuro. São Paulo: FGV, 2010.
GIDDENS, A. As consequências da modernidade. São Paulo: Unesp, 1991.
GRÜN, R. Taylorismo e fordismo no trabalho bancário: agentes e cenários. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo, Vol. 1, n°. 2, pp. 13-27, 1986.
IANONI, M. Ciência Política e Sistema Financeiro no Brasil: o artigo 192 da Constituição Federal. Florianópolis: Política & Sociedade. Vol. 9, nº. 17, pp. 173-204, 2010.
JINKINGS, N. O mister de fazer dinheiro. São Paulo: Boitempo, 1995.
JINKINGS, N. Trabalho e resistência na “fonte misteriosa”: Os bancários no mundo da eletrônica e do dinheiro. Campinas: Editora da Unicamp; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.
LA GARZA, E. Trabajo no clásico, organización y acción colectiva. Cidade do México: Plaza e Valdés, 2011.
LATOUR, B. Ciência em Ação. São Paulo: Unesp; 2011.
MACHADO, A.; AMORIM, M. Transformações nas relações de trabalho nos bancos: uma trajetória de precarização (1980-2010). Maringá: Acta Scientiarum. Human and Social Sciences. Vol. 34, nº. 2, pp. 179-191, Jul-Dez, 2012.
MINELLA, A. Banqueiros – Organização e poder político no Brasil. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo/ANPOCS, 1988.
NETZ, S. Novas tecnologias da informação: Suas influências no trabalho bancário. Anais do XIIº Congresso Brasileiro de Sociologia, GT 19 – Sociedade de Informação, 2005.
OLIVEIRA, R. G. de. Terceirização e ação sindical no trabalho bancário: dilemas entre o discurso e a prática. 2014. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia). Programa de Pós Graduação em Sociologia e Antropologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
SANCHES, A. T. Dimensões da difusão tecnológica no setor bancário e a nova divisão do trabalho. 2012. In: https://28deagosto.webnode.com/news/dimensões%20da%20difusão%20tecnologica%20no%20setor%20bancario%20e%20a%20nova%20divisão%20do%20trabalho/, acesso em 31 de março de 2018.
SANCHES, A. T.Terceirização e terceirizados no setor bancário: relações de emprego, condições de trabalho e ação sindical. 2006. Dissertação (Mestrado em Ciências Sociais) – Programa de Estudos Pós Graduados em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo.
SANCHES, A. T.Trabalho bancário: Inovações tecnológicas, intensificação de controle e gestão por resultados. São Paulo: Annablume, 2017.
SEGNINI, L. Mulheres no trabalho bancário. São Paulo: Edusp, 1998.
SENNET, R. A corrosão do caráter. Rio de Janeiro: Record, 2004.
SOARES, J. L. Radiografia da Mobilização Bancária. 2013. Tese (Doutorado em Sociologia e Antropologia). Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro.
WINNER, L. Do artifacts have politics? In: WINNER, L. The whale and the reactor – a search for limits in an age of high technology. Chicago: The University of Chicago Press, pp. 19-39. 1986. In: http://www.necso.ufrj.br/Trads/Artefatos%20tem%20Politica.htm, acesso em 22 de abril de 2018.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Les auteurs qui publient dans cette revue acceptent les termes suivants:
a) Les auteurs conservent le droit d'auteur et accordent le droit revue de la première publication de l'œuvre à la fois sous licence Creative Commons Attribution, qui permet le partage du travail et la reconnaissance de sa première publication dans ce journal.
b) Les auteurs sont en mesure de prendre des contrats supplémentaires séparément pour distribution non exclusive de la version de l'article publié dans ce journal (par exemple, dans le dépôt institutionnel ou de publier sous forme de chapitre de livre), avec la reconnaissance de sa publication initiale dans cette revue.
c) Les auteurs sont autorisés et encouragés à publier leur travail (par exemple, dans les dépôts institutionnels ou sur leur site internet) avant et pendant le processus de soumission en ligne, car il peut conduire à des échanges fructueux, ainsi que d'augmenter l'impact et la citation des travaux publiés.