Más allá de la agricultura en la representación del agronegocio brasileño
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672594792Palabras clave:
Agronegocios, Élites Agrarias, Senado Federal, Representación Política, RuralistasResumen
Este artículo presenta los resultados de la tesis doctoral “Más allá del Agro: ruralistas en el Senado de Brasil” (2020). Problematizando la representación del agronegocio en el Senado Federal de Brasil entre 2011-2014, la investigación se centró en las trayectorias individuales, la participación de los senadores en los espacios de poder en el Senado y sus enmiendas parlamentarias individuales al presupuesto de la Unión. La investigación hizo uso de fuentes primarias disponibles en sitios web y observación de campo. Los resultados indican la construcción de una representación de los intereses de los agronegocios basada en la acción parlamentaria y política más allá de las cuestiones agrarias y agrícolas. Si bien no dejan de controlar la Comisión de Agricultura y Reforma Agraria, estos parlamentarios invierten en temas y agendas que van mucho más allá. Vimos múltiples inserciones de ruralistas en espacios de poder en el Senado Federal, comisiones permanentes y temporales sobre diversos temas, actuaron en consejos de adjudicación de temas como la defensa de los derechos de las mujeres; actividad de negocios; defensa de las personas con discapacidad; protección y promoción de la cultura afrobrasileña. Sus enmiendas parlamentarias priorizaron las obras de infraestructura urbana, para el turismo y para el poder judicial.
Descargas
Citas
ADAMY, I. S. Formação e organização política da classe dominante agrária: a sociedade rural do oeste do Paraná. Dissertação (Mestrado em História), Programa de Pós-Graduação em História/UFPR, campus Marechal Cândido Rondon, 2010.
ALMEIDA, A. Processo legislativo: Mudanças recentes e Desafios. Boletim de Análise Político-Institucional/Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - n° 07. Brasília: IPEA, 2015.
ARAÚJO, P. M. Recrutamento parlamentar para o Senado e o perfil dos senadores brasileiros, 1989-2006. Revista Política Hoje. vol.20, nº 2, 2011.
ARAÚJO, P. M. A elite da elite: formação acadêmica, trajetória política, experiência profissional e a participação dos senadores brasileiros na CCJ e na CAE. 38º Encontro Anual da ANPOCS, GT 13 Elites e espaços de poder, 2014.
BOURDIEU, P. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Difel, 1989.
BRUNO, R. Senhores da Terra, senhores da guerra: a nova face política das elites agroindustriais no Brasil. Rio de Janeiro. Forense Universitária/EDUR, 1997.
________. O ovo da serpente: Monopólio da terra e violência na Nova República. Tese (doutorado em sociologia) Unicamp, 2002.
________. Redes de sociabilidade, redes de poder: sobre os deputados federais da Bancada Ruralista no Congresso Nacional (Legislatura 2007-2011). In Um Brasil ambivalente: agronegócio, ruralismo e relações de poder. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica, RJ: Edur, 2009.
________. Movimento Sou Agro: marketing, habitus e estratégias de poder do agronegócio. 36º Encontro Anual da Anpocs, Caxambu/MG, 2012
________. Elites agrárias, patronato rural e bancada ruralista. Projeto de Cooperação Técnica UTF/BRA/083/BRA, Observatório de Políticas Públicas para a Agricultura (OPPA), 2015 http://oppa.net.br/acervo/textos-fao-nead-gpac/Texto%20de%20conjuntura%2009%20-%20Regina%20BRUNO.pdf acessado em 31/05/2024.
________. Bancada ruralista, conservadorismo e representação de interesses no Brasil contemporâneo. In: Renato S. Maluf, Georges Flexor (orgs). Questões agrárias, agrícolas e rurais: conjunturas e políticas públicas - 1. ed. - Rio de Janeiro: E-Papers, 2017.
________; CARNEIRO, O.; SEVÁ, J. Agronegócio e representação de interesses. In: Um Brasil ambivalente: agronegócio, ruralismo e relações de poder. Rio de Janeiro: Mauad X; Seropédica, RJ: Edur, 2009.
________; LACERDA, E. & CARNEIRO, O. Organizações da classe dominante no campo. In Caldart et al (orgs.). Dicionário da Educação do Campo. Rio de Janeiro, São Paulo: Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Expressão Popular, 2012.
CAMBRAIA, T. Emendas ao Projeto de Lei Orçamentária Anual: algumas distorções. Brasília: Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados, 2011. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/orcamento-da-uniao/estudos/2011/EmendasParlamentares2.pdf Acesso em 31/05/2024.
CAMARGO, O. J. R. de. Elite política brasileira e a renegociação das dívidas do crédito rural – o caso da bancada ruralista. Dissertação, Unicamp, 2009.
CARNEIRO, Olavo B. Tratoraço – o alerta do campo: um estudo sobre ações coletivas e patronato rural no Brasil. Dissertação de Mestrado, CPDA/UFRRJ, 2008.
CENTENO, A. R. Os maestros da elite: carreiras e trajetórias dos líderes no senado federal entre 1999 e 2006. Dissertação – Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, PUCRS, 2018.
CODATO, A., COSTA, L. D., & MASSIMO, L. Classificando ocupações prévias à entrada na política: uma discussão metodológica e um teste empírico. Opinião Pública, 20(3), 346–362, 2014. https://doi.org/10.1590/1807-01912014203346 acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-01912014203346
CORADINI, O. L. Associative/Union Commitment and the Recruitment of political elites: recent trends in Brazil. International Journal of Contemporary Sociology, vol. 44, n. 2: 201-227, 2007.
CODATO, A., COSTA, L. D., MASSIMO, L., & Heinz, F. Regime político e recrutamento parlamentar: um retrato coletivo dos senadores brasileiros antes e depois da ditadura. Revista De Sociologia E Política, 24(60), 47–68, 2016. https://doi.org/10.1590/1678-987316246005 acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-987316246005
COSTA, S. H. G. A questão agrária no Brasil e a bancada ruralista no Congresso Nacional. Dissertação, São Paulo, PPGH/FFLCH/USP, 2012.
COSTA, L. D.; CODATO, A. Profissionalização ou popularização da classe política brasileira? Um perfil dos senadores da República. In: MARENCO, A. (ed.). Os eleitos: representação e carreiras políticas em democracias. Porto Alegre: Editora da UFRGS, p. 107-134, 2013. DOI: https://doi.org/10.7476/9788538603849.0006
COSTA, P. R.N.; COSTA, L. D. e NUNES, W. Os senadores-empresários: recrutamento, carreira e partidos políticos dos empresários no Senado brasileiro (1986-2010). Revista Brasileira de Ciência Política, nº14. Brasília, maio - agosto de 2014, pp. 227-253. DOI: http://dx.doi.org/10.1590/0103-335220141409 acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.1590/0103-335220141409
CRUZ, R. G. da. A quem respondem os ruralistas? Base eleitoral e proposições legislativas dos deputados federais da 54ª Legislatura. Dissertação, Brasília, IPOL/UnB, 2015.
DE PAULA, C. A. Representantes dos estados? Um estudo sobre a representação política dos senadores brasileiros. TESE IESP-UERJ, 2014.
DELGADO, G. Capital financeiro e agricultura no Brasil. São Paulo/Campinas: Ícone/Unicamp, 1985.
FARIA, R. O. de. The dismantling of the executive branchs budget toolbox and the control of the budget by the National Congress. 2022. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.4875 acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.4875
GALVÃO, E. de A. A política na CNA: organização, mobilizações e inserções no Estado. Tese CPDA-UFRRJ, 2020.
GASPAROTTO, A. “Companheiros Ruralistas!” Mobilização patronal e atuação política da Federação das Associações Rurais do Rio Grande do Sul (1959-1964). Tese de doutorado. Programa de Pós-graduação em História, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2016.
GASPAROTTO, A. A atuação da Federação das Associações Rurais do Rio Grande do Sul no início da década de 1960: embates em torno da reforma agrária e mobilização patronal. VI Encontro da Rede de Estudos Rurais, 02 a 05 de setembro de 2014 em Campinas/SP, 2014.
GRAMSCI, A. Cadernos de Cárcere. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002, vol.3.
LACERDA, E. V. Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG) e a institucionalização dos interesses do empresariado rural no brasil. Ruris vol.5, nº 05, março 2011. DOI: https://doi.org/10.53000/rr.v5i1.965
LAMOSA, R. de A. C. Estado, Classe Social e Educação no Brasil: uma análise crítica da hegemonia da Associação Brasileira do Agronegócio. Tese, Faculdade de Educação/UFRJ, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-40362014000200011
LEITE, S. P. Dinâmicas de terras, expansão do agronegócio e financeirização da agricultura: por uma sociologia das transformações agrárias, Revista Latinoamericana de Estudios Rurales, 4 (7), 2019.
LEMOS, L. B. de S. & RANINCHESKI, S. Carreiras políticas no Senado brasileiro: um estudo das composições do Plenário e da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania na década de 90. In: O Senado Federal brasileiro no pós-constituinte / Leany Barreiro Lemos, organizadora. – Brasília: Senado Federal, Unilegis, 2008.
MARTINS, M. da M. Interesses orientadores do modus operandi das elites da Bancada Ruralista na Câmara dos Deputados do Brasil na 55ª Legislatura (2015- 2019), Dissertação. Brasília: Centro Universitário UNIEURO, 2017.
MENDONÇA, S. R. de. O Ruralismo Brasileiro (1888-1931). São Paulo: Hucitec, 1997.
MENDONÇA, S. R. de. A Sociedade Nacional de Agricultura: representação empresarial e reforma agrária no Brasil dos anos 1980. Anais ALASRU (pp 2639-2648), 2002.
MENDONÇA, S. R. de. O patronato rural no Brasil recente (1964-1993). Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 2010.
NEIVA, P. R. P. e SOARES, M. M. Senado brasileiro: casa federativa ou Partidária? RBCS Vol. 28 n° 81 fevereiro/2013, 2013 DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092013000100007
NERY, P. F. Economia política do meio ambiente: identificação da bancada ruralista e outras bancadas temáticas no Congresso Nacional com análise de redes. Tese (Doutorado em Economia), Brasília: UnB, 2019.
PERISSINOTTO, R. e CODATO, A. Classe social, elite política e elite de classe: por uma análise societalista da política. Revista Brasileira de Ciência Política, nº2. Brasília, julho-dezembro de 2009, pp 243-270.
PICCIN, M. Os senhores da terra e da guerra no Rio Grande do Sul: um estudo sobre as práticas de reprodução social no patronato rural estancieiro. Tese de Doutorado. Unicamp, 2012.
PINTO, R. G. O novo empresariado rural no Brasil: uma análise das origens, projetos e atuação da Associação Brasileira de Agribusiness (1990-2002). Dissertação PPH/UFF, 2010.
__________. O campo acadêmico em ação: O Programa de Estudos e Negócios do Sistema Agroindustrial (PENSA) e a Associação Brasileira de Agribusiness (ABAG). Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH • São Paulo, julho 2011.
POMPEIA, C. “Concertação e poder: o agronegócio como fenômeno político no Brasil”. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2020 35 (104):1-17. DOI: https://doi.org/10.1590/3510410/2020
POMPEIA, C. Formação política do agronegócio. São Paulo: elefante, 2021. 392p.
RAMOS, C. Capital e Trabalho no Sindicalismo Rural Brasileiro: uma análise sobre a CNA e sobre a Contag (1964-1985). Tese de doutorado. Programa de Pós-Graduação em História. Departamento de História da Universidade Federal Fluminense. Niterói, 2011.
RODRIGUES, L. M. Partidos, ideologia e composição social: um estudo das bancadas partidárias da Câmara dos Deputados. São Paulo: Edusp, 2002.
SEVÁ, J. T. A mão que afaga é a mesma que apedreja: preservando a natureza que é possível! Propriedade da terra, classes dominantes e representação política no Brasil contemporâneo – a reforma do Código Florestal Brasileiro de 1965. 2016. 192 f. Tese (Doutorado CPDA/UFRRJ), 2016.
SEVERO, M. Estado e agronegócio no Brasil: a oficialização de uma imagística. Mana 30(1), 2024. Available from: https://doi.org/10.1590/1678-49442024v30n1e2024003.pt acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.1590/1678-49442024v30n1e2024003.pt
SILVA, R. S. da. Senado: casa dos senhores?: os perfis de carreira dos senadores eleitos entre 1990-2006. Dissertação UFRGS, Porto Alegre, 2010.
SILVA LIMA, M. A Elite ruralista no parlamento: características principais da bancada que representa a classe proprietária rural. Raízes: Revista De Ciências Sociais E Econômicas, 38(2), 58-72, 2018. https://doi.org/10.37370/raizes.2018.v38.10 acessado em 31/05/2024. DOI: https://doi.org/10.37370/raizes.2018.v38.10
TAVARES, A. C. D. A Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e as questões agrária, ambiental e trabalhista: disputas sobre o direito a partir da Constituição Brasileira de 1988 / Tese (Doutorado CPDA/UFRRJ), 2012. 238 f.
THOMPSON, E.P. A formação da classe operaria. Rio de Janeiro, Paz e Terra, vol. I, 2004.
XAVIER, G. L. “Senhores da Lei, Donos da Terra”: o arauto da bancada ruralista na Câmara dos Deputados (2009-2014). Estudos Sociedade e Agricultura, abril vol. 23, n. 1, p. 131-165, 2015.
FONTES
Relatório Anual da Presidência do SF 2014: Relatório Anual da Presidência 2014 (senado.leg.br) acessado em 31/05/2024.
Relatório Anual da Presidência do SF 2013: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/502817/000350755_2013.pdf?sequence=1&isAllowed=y acessado em 31/05/2024.
Relatório Anual da Presidência do SF 2012 e 2011: https://www25.senado.leg.br/documents/12427/31178/RAP2011/6645d1bd-0bf9-4c0c-b5b8-bc982990e3df acessado em 31/05/2024.
RISF. Regimento Interno: Resolução nº 93 de 1970. Brasília, Senado Federal, 2011
Senado Federal. Dados Biográficos: senadores quinquagésima quarta legislatura: 2011-2015. Brasília, Senado Federal, Secretaria de Arquivo, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Olavo Brandão Carneiro

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
Los autores que publican en la Século XXI: Revista de Ciencias Sociales están de acuerdo con los términos siguientes:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho a la revista de la primera publicación de del trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons que permite el uso compartido de trabajos y el reconocimiento de la autoria y su publicación original en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, en el repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su primera publicación en esta revista.
c. Los autores están autorizados y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación de los trabajos publicados.


