La cuestión de la energía en el Valle de Jequitinhonha: la producción de la central hidroeléctrica de Irapé, Minas Gerais, Brasil y las comunidades campesinas

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672586441

Palabras clave:

Neoextractivismo, Plantas hidroeléctricas, Campesinos, Energia

Resumen

Este texto analiza la producción y las consecuencias de la implementación de usinas hidroeléctricas, en particular, la hidroeléctrica Irapé, ubicada en el municipio de Grão Mogol, MG. Para ello, buscamos dialogar con datos generados a partir de la metodología de “árboles problema” en cuatro municipios afectados por la hidroeléctrica de Irapé: Grão Mogol, Cristália, Padre Carvalho y Josenópolis. La metodología en cuestión fue aplicada con el objetivo de comprender la realidad de las comunidades de estas localidades, como parte del proyecto “Veredas Sol e Lares: una alternativa de uso múltiple de energía en embalses de centrales hidroeléctricas en la región Semiárida de Minas Gerais”. En general, con la investigación se observó que las principales dificultades para la reproducción socioambiental de las familias, provienen principalmente del despojo de sus tierras y la implementación de monocultivos de eucalipto y de la propia planta en cuestión, en áreas que abarcan sus lugares de habitación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Joana D’Arc Oliveira Cunha, Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri

Graduada em Humanidades, Licenciada em História e Mestranda em Ciências Humanas pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Membro do Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro (UFVJM)

Gustavo Rovetta Pereira, Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri

Pesquisador em Estágio Pós-Doutoral no Programa de Pós-Graduação em Estudos Rurais da Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Doutor em Desenvolvimento Rural pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Membro do Grupo de Pesquisa em Tecnologias, Meio Ambiente e Sociedade (Temas/UFRGS), do Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro (UFVJM) e do Centre of Advanced Studies on Ecological Systems and Interactions (CAFESIN/UFVJM)

Aline Faé Stocco, Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri

Doutora em Política Social pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Professora da graduação em Humanidades, dos Programas de Pós-Graduação em Ciências Humanas e da Pós-Graduação em Estudos Rurais, todos pela Universidade Federal do Vale do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM). Membro do Observatório dos Vales e do Semiárido Mineiro (UFVJM)

Citas

ACOSTA, A. Extrativismo e neoextrativismo - duas faces da mesma maldição. In: DILGER, G.; LANG, M.; PEREIRA FILHO, J. (org.). Descolonizar o imaginário: debates sobre pós-extrativismo e alternativas ao desenvolvimento, São Paulo: Fundação Rosa Luxemburgo, 2016. p. 46-85.

ALMEIDA, A. W. B. de. Terras tradicionalmente ocupadas: processos de territorialização e movimentos sociais. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, Rio de Janeiro, v.6, n.1, p. 9-32. 2004. Disponível em: https://rbeur.anpur.org.br/rbeur/article/download/102/86/172. Acesso jan. 2022.

ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E SOCIAL (AEDAS). Diagnóstico Social microrregião de Grão Mogol. Belo Horizonte, junho de 2021. (Acesso restrito).

ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E SOCIAL (AEDAS). Cartilha Revelações do Projeto Veredas Sol e Lares P&D0632. Belo Horizonte, julho de 2022. (Acesso restrito).

ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E SOCIAL (AEDAS). Relatoria do Seminário “Revelações do Veredas” Microrregião de Grão Mogol/MG. Grão Mogol, 06 de agosto de 2022.

ASSOCIAÇÃO ESTADUAL DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL E SOCIAL (AEDAS). Cartilha Princípios e Diretrizes para o Envolvimento Regional. Fevereiro de 2023.

ARUCA, A. A. El modelo energético popular y sus princípios. Revista do Movimento de Atingidos por Barragem, nº1, 2021. Disponível em: https://mab.org.br/publicacao/revista-enmarcha-no1/. Acesso jan. 2022.

BARROS, E. V.. A Matriz Energética Mundial e a Competitividade das Nações: bases de uma nova Geopolítica. ENGEVISTA, v. 9, n. 1, p. 47-56, 2007.

BENZAQUEM, A. A Questão Energética no Contexto do Desenvolvimento Brasileiro. Instituto de Economia UNICAMP. Junho, 1985.

BRONZ, D.; ZHOURI, A.; CASTRO, E. Apresentação: Passando a boiada -: violação de direitos, desregulação e desmanche ambiental no Brasil. Antropolítica - Revista Contemporânea de Antropologia, n. 49, p. 7-41, 2020. Disponível em: https://periodicos.uff.br/antropolitica/article/view/44533. Acesso jan. 2022.

BUSATO, M. A.; GRISOTTI, M. Hidrelétricas nas Américas: dimensões sociopolíticas da interface saúde-ambiente. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. v. 15 n. 3 (2021). Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/issue/view/1929/792. Acesso jan. 2022.

CASTANHO FILHO, E. P. A questão energética. Governo do Estado de São Paulo/Secretaria de Agricultura e Abastecimento. São Paulo-1984.

COUTO, R. C. de S. Hidrelétrica de Tucuruí: impactos da malária na saúde da população atingida. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. v. 15, n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/issue/view/1929/792. Acesso jan. 2022.

DALLA COSTA, L. A. A indústria do petróleo: disputa por território cada vez mais profundos. Dissertação (Mestrado em Geografia) Universidade Estadual Paulista, Programa de Pós-Graduação em Geografia, 2016.

D’ARAUJO, R. P. Quem conhece o setor elétrico brasileiro? Revista Brasileira de Planejamento e Orçamento, v.1, nº1, 2011. Disponível em: https://assecor.org.br/download/21/artigos/592/quem-conhece-o-setor-eletrico-brasileiro.pdf. Acesso jan. 2022.

DIEGUES, A. C.; ARRUDA, R. S. V. (orgs.). Os Saberes Tradicionais e a Biodiversidade no Brasil. São Paulo: NUPAUB-USP: MMA, 2000.

FELIPE, M. R. Alternativas teóricas sobre saúde e responsabilização em projetos hidrelétricos: teoria dos commons e abordagem ecossistêmica em saúde. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. v. 15 n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/issue/view/1929/792. Acesso jan. 2022.

FIDELIS, V. P.. Desenvolvimento social e econômico em Grão Mogol (MG) a partir da atuação de empresas de eucalipto. Dissertação (Mestrado em Humanidades), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Humanidades, 2021.

FERREIRA, A. C. Colonialismo, capitalismo e segmentaridade: nacionalismo e internacionalismo na teoria e política anticolonial e pós-colonial. Revista Sociedade e Estado, v. 29, n. 1, 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/LMbR7mNnPDM7CXV5L59MkFR. Acesso jan. 2022.

FLEURY, L. C. Conflito ambiental e cosmopolítica na Amazônia Brasileira: a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte em perspectiva. Tese (Doutorado em Sociologia), Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2013.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collége de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola, 2014.

GODOY, A. S. Introdução à pesquisa qualitativa e suas possibilidades. RAE -Revista de Administração de Empresas, v. 35, n. 2, p. 57-63,1995.

GOLDEMBERG, J. A questão energética e os transportes. Estudos Econômicos, nº especial p. 149-159, 1981.

GOLDEMBERG, J., & MOREIRA, J. R. Política energética no Brasil. Estudos Avançados/Revista da USP, v. 19, n. 55, 2005. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ea/a/PjH9CHHj9MSQW4vbLx4XqbF/. Acesso jan. 2022.

MALDONADO BRAVO, E. E.; SEFERI, R. T. O Direito Humano à Energia e a Luta pela Efetivação da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE). p.273-307. In: KLEBA, J. ; CRUZ, C.; ALVEAR, C. (org.) Engenharias e outras práticas técnicas engajadas – Vol 3: Diálogos Interdisciplinares e Decoloniais - Campina Grande: EDUEPB, 2022.

MOTTER, R. J. A questão energética e as políticas públicas In Anais do IV Encontro Internacional Ciências Sociais e Barragens, p. 02-26, 2016.

MOURA, M. M. Os deserdados da Terra. São Paulo: Bertrand Brasil, 1988.

NAÇÕES UNIDAS BRASIL. Objetivo 7 Energia Limpa e Acessível. Disponível em: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs/7. Acesso jan. 2022.

ORTEGÓN, E.; PACHECO, J. F.; PRIETO, A. Metodología del Marco Lógico para la Planificación, el Seguimiento y la Evaluación de Projectos y Programas. Publicação das Nações Unidas. CEPAL – serie manuales, 2005.

PEREIRA, J. E. de A. Geopolítica e inserção do Brasil na questão energética internacional. Revista Interdisciplinar de Direito, v. 6 n. 1, 2009. Disponível em: https://revistas.faa.edu.br/FDV/article/view/34. Acesso jan. 2022.

Site da Empresa de Pesquisa Energética. Disponível em: https://www.epe.gov.br/pt/abcdenergia/matriz-energetica-e-eletrica. Acesso jan. 2022.

RIBEIRO, E. M. Sete Estudos sobre a Agricultura Familiar do Vale do Jequitinhonha. Porto Alegre: EdUfrgs, 2013.

SOUZA, L. L. Estudo sobre o Acesso à Água e a Energia Elétrica em Comunidades Rurais do Vale do Jequitinhonha-MG. Relatório Final de Bolsa de Iniciação Científica. Diamantina-MG, março de 2019.

SULZBACHER, A. W.; STEFFENS, G. Veredas Sol e Lares nos Vales do Jequitinhonha: direitos humanos e políticas públicas para quem?. V Geosimpósio, 2019.

STEFFENS, G.. ENTRE O DITO E O CONSTRUÍDO: análise de reassentamento de atingidas/os por barragem no Vale do Jequitinhonha/MG, sob a ótica dos direitos humanos. Dissertação (Mestrado em Estudos Rurais), Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri, Programa de Pós-Graduação em Estudos Rurais, 2020.

Relatório de Indicadores - EPE (Empresa de Pesquisa Energética). Atlas da Eficiência Energética - Brasil, 2021. Disponível em: https://www.epe.gov.br/sites-pt/publicacoes-dados-abertos/publicacoes/PublicacoesArquivos/publicacao-651/Atlas2021_PT_2022_02_04.pdf. Acesso jan. 2022.

RIEGELHAUPT, E. M.; PAREVN, F. G. C. Questão Energética. Uso sustentável e conservação dos recursos florestais da caatinga. Brasília: Serviço Florestal Brasileiro, 2010.

ROCHA, H. J. da. Frentes de Expansão Hidrelétrica no Brasil: um mapeamento sob a perspectiva da reprodução ampliada do capital. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas. v. 15, n. 3, 2021. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/issue/view/1929/792. Acesso jan. 2022.

ZUCARELLI, M. C. Estratégias de Viabilização Política da Usina de Irapé: o (des)cumprimento de normas e o ocultamento de conflitos no licenciamento ambiental de 94 hidrelétricas. Dissertação (Mestrado em Sociologia), Universidade Federal de Minas Gerais, Programa de Pós-Graduação em Sociologia, 2006.

Publicado

2022-12-18

Cómo citar

Cunha, J. D. O., Pereira, G. R., & Stocco, A. F. (2022). La cuestión de la energía en el Valle de Jequitinhonha: la producción de la central hidroeléctrica de Irapé, Minas Gerais, Brasil y las comunidades campesinas. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 12(2), 57–73. https://doi.org/10.5902/2236672586441

Número

Sección

Artículos