¿Por qué ocupar? Una analise a partir de la ocupación Dandara, Belo Horizonte

Autores/as

  • Beatriz Ribeiro Machado Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
  • Douglas Mansur da Silva Universidade Federal de Viçosa (UFV)

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672537535

Palabras clave:

Ocupación, Vivienda, Déficit habitacional, Movimientos sociales, Dandara

Resumen

Las formaciones de ocupaciones urbanas son cada vez más comunes en contextos de grandes ciudades. Este fenómeno está directamente ligado al déficit habitacional y a la segregación socioespacial que induce familias enteras a componer estos predios y terrenos ocupados en una perspectiva de lucha por el derecho de vivir y por el derecho de formar parte de la ciudad. Los movimientos sociales de reforma urbana poseen protagonismo político en este proceso de acompañamiento de los innumerables edificios y terrenos ocupados para vivienda. Sin embargo, ¿por qué ocupar? ¿Constituida la ocupación, cuáles son los riesgos y los conflictos que pasan a formar parte de la rutina de estas familias? A partir de estos cuestionamientos, el presente trabajo se desarrolla en la Ocupación Dandara, ubicada en la Región Metropolitana de Belo Horizonte, donde más de 1000 familias, a mediados de 2009, pasan a construir sus viviendas en un terreno de más de 315 mil metros cuadrados, zona de alto valor inmobiliario de la ciudad. A lo largo de más de tres años fue posible acompañar la rutina de estos moradores y movimientos sociales involucrados, buscando a partir de la narrativa de estos actores, un rescate histórico de la construcción de la ocupación desde su planificación hasta las razones que llevaron a las diversas familias a construir colectivamente su espacio dentro de la ciudad.

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Publicado

2019-03-30

Cómo citar

Machado, B. R., & Silva, D. M. da. (2019). ¿Por qué ocupar? Una analise a partir de la ocupación Dandara, Belo Horizonte. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(3), 999–1027. https://doi.org/10.5902/2236672537535