Entre la casa y la calle, el “espacio”

Autores/as

  • Paula Cristina Corrêa Bologna Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672537531

Palabras clave:

Movimiento de viviendas, Movimento de Moradia da Região Centro, Ocupación Mauá, “Espacio”, Viviendas

Resumen

Los edificios abandonados, al ser ocupados por movimientos de lucha por vivienda, pasan a ser reivindicados como “casa” por sus ocupantes. En el cotidiano, sin embargo, lo usual es que las personas que habitan las ocupaciones declinan del término “casa” y se refieren a sus locales de vivienda como un “espacio”. Lo que sugiero en este artículo es que el uso de este término por los militantes no es aleatorio, pero posee una gramática y nociones de temporalidad propia. Además, sugiero que estos “espacios”, reducto de lo cotidiano, son locales conformadores de experiencia y de nuevas sociabilidades que son caras a la formación del movimiento de vivienda como actor político. Las reflexiones presentadas en este artículo son el resultado de dos años de investigación etnográfica junto al Movimiento de Vivienda de la Región Centro (MMRC) y la Ocupación Mauá.

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Citas

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Publicado

2019-03-30

Cómo citar

Bologna, P. C. C. (2019). Entre la casa y la calle, el “espacio”. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(3), 973–998. https://doi.org/10.5902/2236672537531