El travesti, el jaguar y el sucuri: reflexiones sobre el régimen de visibilidad en el Pantanal, MS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672536923

Palabras clave:

Prótesis, Performance, Travesti, Frontera, Pantanal

Resumen

Este artículo aborda un régimen de visibilidad basado en la experiencia de una travesti que vive en la ciudad de Corumbá, MS. La ciudad se encuentra en el Pantanal y limita con Bolivia. A través de la etnografía, se percibe que la gestión de la visibilidad en términos de género y sexualidad no deja ir ilesos los códigos y valores de la realidad del Pantanal, tales como, por ejemplo, el jaguar y el sucuri, animales espectacularizados por los medios de comunicación y hiper valorado por los turistas. Estos animales se entienden en el análisis como actuando de una manera cultural-natural. A través de un marco teórico multidisciplinar, que abarca desde estudios de género hasta frontera y pantaneiros, el jaguar y el Sucuri se problematizan como performáticos y protésicos. Los informes de campo cuentan con la incorporación y el rendimiento de la travesti con estos animales en eventos públicos en la ciudad, como la diversidad amistosa y el carnaval. Se concluye que, considerando la frontera y la realidad del Pantanal, el régimen de visibilidad manipulado estratégicamente por la travesti y por otros afeminados/das de la ciudad, los puso en un lugar de reconocimiento social frente a diferentes grupos de Ciudad, además de producir una diferenciación valuativa de la identidad nacional frente a un devaluado “Otro”.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Tiago Duque, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS)

Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), mestre em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS).

Citas

BANDUCCI JÚNIOR, A. O Pantanal e a sua gente: diversidade étnica e cultura. In: MORETTI, E. C.; BANDUCCI JUNIOR, A. (Orgs). Pantanal: territorialidades, culturas e diversidade. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2012. p. 09-23.

BARROS, M. Gramática Expositiva do Chão. Rio de Janeiro: Record, 1996

BRAH, A. Diferença, diversidade, diferenciação. Cadernos Pagu, 26, p. 329-376, 2006. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/cpa/n26/30396.pdf. Acesso em: 09 nov. 2018.

BUTLER, J. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”. In: LOURO, G. L. (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2001. p. 153-172.

BUTLER, J. Problemas de gênero: feminismo e subversão da realidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

BUTLER, J. Condição humana contra “natureza”. Diálogo com Adriana Cavarero. Revista Estudos Feministas. vol.15, n.3, p. 650-662, 2007. Disponível em: http://www.redalyc.org/pdf/381/38115309.pdf. Acesso em: 09 nov. 2018.

BUTLER, J. Conversando sobre psicanálise: entrevista com Judith Butler. Entrevista concedida a Patrícia Porchat Pereira da Silva Kunudsen. Revista Estudos Feministas. vol.18, n.1, p. 161-170, 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ref/v18n1/v18n1a09.pdf. Acessado em: 09 nov. 2018.

COSTA, E. A. da. Mobilidade e fronteira: as territorialidades dos jovens de Corumbá, Brasil. Revista Transporte y Territorio/9, p. 65-86, 2013. Disponível em: http://revistascientificas.filo.uba.ar/index.php/rtt/article/view/304/282. Acesso em: 09 nov. 2018.

ESSELIN, P. M.; OLIVERA, T. C. M. de; OLIVEIRA, M. A. M. de. Fronteiras Esquecidas: a construção de hegemonia nas fronteiras entre os rios Paraguai e Paraná. Dourados: ed. UFGD, 2012.

KLANOVICZ, L. R. F. De Gabriela a Juma: imagens eróticas femininas nas telenovelas brasileiras. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v.18, n.1, p. 141-160, Apr. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-026X2010000100008&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 fev. 2019

LAMOSO, L. P. Reflexões sobre Corumbá-MS do início do século XXI. In: MORETTI, E. C.; BANDUCCI JUNIOR, A. (Orgs). Pantanal: territorialidades, culturas e diversidade. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2012. p. 141-171.

MINOIS, G. História do Riso e do Escárnio. São Paulo: Editora da UNESP, 2003.

MISKOLCI, R.. Negociando visibilidades: segredo e desejo em relações homoeróticas masculinas criadas por mídias digitais. Bagoas, vol.8, nº11, p.51-78, 2014. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/6543/5073. Acesso em: 09 nov. 2018.

NEVES, A. A.; FERRAZ, C. B. O. Cinema no Pantanal: construindo uma paisagem a partir das imagens. In: MORETTI, E. C.; BANDUCCI JUNIOR, A. (Orgs). Pantanal: territorialidades, culturas e diversidade. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2012. p. 173-199.

OLIVEIRA, M. A. M. e CAMPOS, D. L. Migrantes e Fronteira: lógicas subvertidas, vidas refeitas. In: PEREIRA, J. H. do V. e OLIVERIA, M. A. M. (ORGs). Migração e Integração – resultados de pesquisa em Mato Grosso do Sul. Dourados Ed UFGD, 2012. p. 17-37.

PASSAMANI, G. R. Batalha de Confete: envelhecimento, condutas homossexuais e regime de visibilidade no pantanal-MS. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2018.

PELÚCIO, L. Subalterno quem, cara pálida? Apontamentos às margens sobre pós- -colonialismos, feminismos e estudos queer. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 2, n. 2, p. 395-418, 2012. Disponível em: http://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/viewFile/89/54. Acesso em: 09 nov. 2018.

PEREIRA, P. P. Queer nos trópicos. Contemporânea – Revista de Sociologia da UFSCar. São Carlos, v. 2, n. 2, p. 371-394, 2012. Disponível em: ttp://www.contemporanea.ufscar.br/index.php/contemporanea/article/view/88/53. Acessado em: 09 nov. 2018.

PISCITELLI, A. Internseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura. vol.11, n. 2, p. 263-274, 2008. Disponível em: https://www.revistas.ufg.br/fchf/article/viewFile/5247/4295. Acesso em: 09 nov. 2018.

POSSENTI, S. Os humores da língua: análise linguística de piadas. Campinas, SP: Mercado das Letras, 1998.

PRECIADO, B. Manifesto contra-seuxal. Madri, Opera Prima, 2002.

PRECIADO, B. Texto Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

RIBEIRO, M. A. Entre cheias e vazantes: a produção de geografias no Pantanal. Campo Grande, MS: Ed. UFMS, 2015.

SÜSSEKIND, F. O rastro da onça: etnografia de um projeto de conservação em fazendas de gado no Pantanal Sul. 2010. 339 p. Tese. (Doutorado em Antropologia) Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Programa de Pós Graduação em Antropologia Social, Rio de Janeiro, 2010.

VENCATO, A. P. Confusões e estereótipos: o ocultamento de diferenças na ênfase de semelhanças entre transgêneros. Homossexu¬alidade, sociedade, movimento e lutas. Campinas: UNICAMP/IFCH/AEL, v.10, n.18, p. 151-179, 2003. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ael/article/view/2513/1923. Acesso em: 09 nov. 2018.

Publicado

2019-10-30

Cómo citar

Duque, T. (2019). El travesti, el jaguar y el sucuri: reflexiones sobre el régimen de visibilidad en el Pantanal, MS. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 9(1), 93–122. https://doi.org/10.5902/2236672536923