Digitalización y precariedad laboral: nuevos desafíos al sindicalismo y a los movimientos sociales en el contexto portugués
DOI:
https://doi.org/10.5902/2236672536155Palabras clave:
Sindicatos, Precariedad, Movimientos sociales, Luchas y alianzas, Nuevas tecnologíasResumen
La crisis financiera iniciada en el contexto estadounidense hace una década, en paralelo con la digitalización de la economía y del trabajo, intensificó la precariedad laboral, planteando desafíos añadidos a la representación política y colectiva de la clase obrera. En Europa, concretamente en Portugal, esas transformaciones y la política de austeridad generaran alteraciones importantes en las relaciones industriales, fomentando acciones de protesta. Paralelamente a los sindicatos, varios actores colectivos del espectro de los movimientos sociales en red aparecieron, subrayando la significación de las respuestas colectivas en el caso de los trabajadores precarios. Teniendo por base investigaciones empíricas que se replegaron sobre técnicas de observación participante y entrevistas en profundidad, son presentados dos estudios de caso que señalan elementos de cooperación y de tensión entre sindicatos y las organizaciones de trabajadores precarios en el contexto de la austeridad. Nuestro objetivo es identificar, a partir de las fracturas y acercamientos, caminos posibles para el fortalecimiento de la identidad colectiva de los trabajadores prestando especial atención al segmento precario, por su importancia como parte integrante de la fuerza de trabajo, al mismo tiempo que es señalado el papel de los recursos de poder y de las nuevas tecnologías en la emergencia de respuestas innovadoras.
Descargas
Citas
ABDELNOUR, S; COLLOVALD, A; MATHIEU, L; PÉROUMAL, F; PERRIN, E. Précarité et luttes collectives: renouvellement, refus de la délégation ou décalages d'expériences militantes? Sociétés Contemporaines, nº. 74, pp. 73-95, 2009.
ALMEIDA, J. R.; COSTA, H. A.; LEITE, J.; SILVA, M. C. Austeridade, reformas laborais e desvalorização do trabalho. In: REIS, J. (Ed.). A economia política do retrocesso: crise, causas e objetivos. Coimbra: Almedina/CES, pp. 127-188, 2014.
ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. Ensaios sobre a afirmação e a negação do trabalho. Coimbra: Edições Almedina, 2013.
BANKI, S. Precarity of place: a component to the growing precariat literature. In: JOHNSON, M. (Ed.). Precariat: labour, work and politics. London: Routledge, 2015, pp. 66-82.
BATT, R.; LLOYD, C; WEINKOPF, C. Restructuring customer service: labor market institutions and call center workers in Europe and the United States. In: GAUTIÉ, J.; SCHMITT, J. (Eds.). Low-wage work in the wealthy world. New York: Russell Sage Foundation, pp. 421-466, 2010.
BERNACIAK, M.; GUMBRELL-McCORMICK, R.; HYMAN, R. European trade unionism: from crisis to renewal? Report 133. Brussels: European Trade Union Institute (ETUI), 2014.
BÉROUD, S. Organiser les inorganisés: des expérimentations syndicales entre renouveau de pratiques et échec de la syndicalisation. Politix, Vol. 22, nº. 85, pp. 127-146, 2009.
BLYTH, M. Austerity: The history of a dangerous idea. New York: Oxford University Press, 2013.
BOUMAZA, M.; P., E Des mouvements de précaires à l'unification d'une cause. Sociétés Contemporaines, nº. 65, pp. 7-25, 2007.
BRAGA, R. A vingança de Braverman: o infotaylorismo como contratempo. In: ANTUNES, R.; BRAGA, R. (Eds.). Infoproletários. Degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo Editorial, pp. 59-88, 2009.
BROUGHTON, A. et al. Directorate General for Internal Policies Policy Departament A: Economic and scientific policy - Precarious Employment in Europe: Patterns, Trends and Policy Strategies. Brussels: Policy Department A: Economic and Scientific Policy, European Parliament, 2016.
CASTEL, R. Les métamorphoses de la question social. Une chronique du salariat. Paris: Librairie Arthéme Fayard, 1999.
CASTELLS, M. Redes de Indignação e Esperança. Movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
CASTELLS, M. A Sociedade em Rede. Vol. 1. 8ª edição. São Paulo: Editora Paz e Terra, 2000.
CES. Retoma económica: o lastro chamado precariedade. Barómetro das Crises. 18, 2018. Available at: https://ces.uc.pt/observatorios/crisalt/?id=6522&pag=6560
CGTP. Contra o empobrecimento – por uma vida digna acabar com a política de direita – Mudar de governo (resolução 18.03.2012). Lisboa: CGTP, 2012.
CHAGAS, M. L.; KOVÁCS, I. A juventude e o emprego: entre a flexibilidade e a precariedade. In: CASACA, S. F. (Ed.). Mudanças laborais e relações de género. Novos vetores de (des)igualdade. Coimbra: Almedina, pp. 51-86, 2012.
CHOI, H-L.; MATTONI, A. The Contentious Field of Precarious Work in Italy: Political Actors, Strategies and Coalitions. Working USA: The Journal of Labor and Society, Vol. 13, nº. 2, pp. 213-243, 2010.
COLLOVALD, A.; MATHIEU, L. Mobilisations improbables et apprentissage d'un répertoire syndical. Politix, Vol. 22, nº. 86, pp. 119-143, 2009.
COSTA, H. A. Sindicalismo e atores sociolaborais em contexto de austeridade: do voluntarismo dos protestos ao receio das alianças. Análise Social, Vol. LII, nº. 224, pp. 662-688, 2017.
COSTA, H. A. From Europe as a Model to Europe as Austerity: The Impact of the Crisis on Portuguese Trade Unions. Transfer, Vol. 18, nº. 4, pp. 397-410, 2012.
COSTA, H. A; DIAS, H; SOEIRO, J. As greves e a austeridade em Portugal: Olhares, expressões e recomposições. Revista Crítica de Ciências Sociais, nº. 103, pp. 173-202, 2014.
CROUCH, C. Membership density and trade union power. Transfer, Vol. 23, nº. 1, pp. 47-61, 2017.
DEGRYSE, C. Digitalisation of the economy and its impact on labour markets. Working Paper 02. Brussels: European Trade Union Institute, 2016.
DIOGO, F. Precariedade no emprego em Portugal e desigualdades sociais: alguns contributos. Observatório das Desigualdades, 2012. Available at: http://observatorio-dasdesigualdades.cies.iscte.pt/index.jsp?page=projects&id=129
DOELLGAST, V. Disintegrating Democracy at Work. Labour unions and the future of good jobs in the service economy. Ithaca, London: Cornell University Press, 2012.
DÖRRE, K. Trade Unions, Power Resources and Public Sociology: A Self-Experiment. Österreichische Zeitschrift für Soziologie, Vol. 42, nº. 2, pp. 105-128, 2017.
DRAHOKOUPIL, J. (Ed.). The outsourcing challenge: Organizing workers across fragmented production networks. Brussels: European Trade Union Institute (ETUI), 2015.
DURAND, J.-P. La chaîne invisible travailler aujourd’hui: flux tendu et servitude volontaire. Paris: Seuil, 2004.
ESTANQUE, E. Tempos conturbados no mundo do trabalho: do proletariado ao precariado. In: BARROSO, N.; NAMORA, N. (Orgs.). Desafios Tributários: O Estado e os Desafios da Contratação Coletiva. Porto: Editora Vida Económica, pp. 103-119, 2017.
ESTANQUE, E. Middle-class Rebellions? Precarious Employment and Social Movements in Portugal and Brazil (2011-2013). RCCS Annual Review [Online] 7, 2015. Available at: http://rccsar.revues.org/592
ESTANQUE, E.; COSTA, H. A. Trabalho e desigualdades no século XXI: velhas e novas linhas de análise. Revista Crítica de Ciências Sociais, Número especial, pp. 261-290, 2018.
ESTANQUE, E.; COSTA, H. A. Labour relations and social movements in the 21st century. In: ERASGA, D. (Ed.). Sociological landscapes: Theories, realities and trends. Rijeka/Croacia: INTECH/ Open Acess Publishing, pp. 257-282, 2012.
EUROFOUND. Trade union strategies to recruit new groups of workers. Brussels: European Foundation for the Improvement of Living and Working Conditions, 2010.
FERREIRA, A. C. The politics of austerity as politics of law. Oñati Socio-Legal Series. Vol. 6, nº. 3, pp. 496-519, 2016.
FERREIRA, A. C. Sociedade de austeridade e direito do trabalho de exceção. Porto: Vida Económica – Editorial SA, 2012.
FONSECA, D. Movimentos sociais e sindicalismo em tempos de crise. O caso português: alianças ou tensões latentes? 2016. Tese (Doutoramento em Sociologia), Programa de Doutoramento em Sociologia: Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo, Universidade de Coimbra, Coimbra, 393 p.
GUMBRELL-MCCORMICK, R. European trade unions and ‘atypical’ workers. Industrial Relations Journal. Vol. 42, nº. 3, pp. 293–310, 2011.
GUMBRELL-MCCORMICK, R.; HYMAN, R. Trade unions in Western Europe: hard times hard choices. Oxford: Oxford University Press, 2013.
HEERY, E. Trade unions and contingent labour: scale and method. Cambridge Journal of Regions, Economy and Society. Vol. 2, nº. 3, pp. 429-442, 2009.
HUWS, U. A construção de um cibertariado? Trabalho virtual num mundo real. In: ANTUNES, R.; BRAGA, R. (Eds.). Infoproletários. Degradação real do trabalho virtual. São Paulo: Boitempo Editorial, pp. 37-58, 2009.
LÉVESQUE, C.; MURRAY, G. Understanding union power: resources and capabilities for renewing union capacity. Transfer. Vol. 16, nº. 3, pp. 333-350, 2010.
LUCIO, M. M; MARINO, S; CONNOLLY, H. Organising as a strategy to reach precarious and marginalized workers. A review of debates on the role of the political dimension and the dilemmas of representation and solidarity. Transfer. Vol. 23, nº. 1, pp. 31-46, 2017.
MURRAY, G. Union renewal: what can we learn from three decades of research? Transfer. Vol. 23, nº. 1, pp. 9-29, 2017.
PERRIN, E. Nouvelles formes d'expression des conflits du travail dans les luttes de précaires. Revue multidisciplinaire sur l’emploi, le syndicalisme et le travail -REMEST. Vol. 2, nº. 2, pp. 48-64, 2007.
SILVER, B. J. Forces of Labor. Workers Movements and Globalization since 1870. Cambridge: Cambridge University Press, 2003.
SCHMALZ, S.; DÖRRE, K. Der Machtressourcenansatz: Ein Instrument zur Analyse gewerkschaftlichen Handlungsvermögens. Industrielle Beziehungen. Vol. 21, nº. 3, pp. 217-237, 2014.
SOEIRO, J. A Formação do Precariado. Transformações no Trabalho e Mobilizações de Precários em Portugal. 2015. Tese (Doutoramento em Sociologia), Programa de Doutoramento em Sociologia: Relações de Trabalho, Desigualdades Sociais e Sindicalismo, Universidade de Coimbra, Coimbra, 412 p.
STANDING, G. Work after globalisation: building occupational citizenship. Cheltenham: Edward Elger, 2009.
STANDING, G. The Precariat. The new dangerous class. London, New York: Bloomsbury Academic, 2011.
VANDAELE, K. Will trade unions survive in the platform economy? Emerging patterns of platform workers’ collective voice and representation in Europe. Working Paper 05. Brussels: European Trade Union Institute (ETUI), 2018.
VALENDUC, G.; VENDRAMIN, P. Work in the digital economy: sorting the old from the new. Working Paper 03. Brussels: European Trade Union Institute (ETUI), 2016.
WORLD ECONOMIC FORUM. The Global Information Technology Report 2016. Geneva: World Economic Forum, 2016. Available at: https://www.weforum.org/reports/the-global-information-technology-report-2016.
WRIGHT, E. O. Working-Class Power, Capitalist-Class Interests, and Class Compromise. American Journal of Sociology. Vol. 105, nº. 4, pp. 957-1002, 2000.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en la Século XXI: Revista de Ciencias Sociales están de acuerdo con los términos siguientes:
a. Los autores conservan los derechos de autor y conceden el derecho a la revista de la primera publicación de del trabajo simultáneamente licenciado bajo la Licencia Creative Commons que permite el uso compartido de trabajos y el reconocimiento de la autoria y su publicación original en esta revista.
b. Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales por separado para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (por ejemplo, en el repositorio institucional o publicarlo en un libro), con un reconocimiento de su primera publicación en esta revista.
c. Los autores están autorizados y se les anima a publicar y distribuir su trabajo en línea (por ejemplo, en repositorios institucionales o en su sitio web) antes y durante el proceso de envío, ya que puede conducir a intercambios productivos, así como una mayor citación de los trabajos publicados.