Migrantes y familias transnacionales en Sudamérica: tendencias contemporáneas

Autores/as

  • Roberto Rodolfo Georg Uebel Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
  • Jalusa Prestes Abaide Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

DOI:

https://doi.org/10.5902/2236672535667

Palabras clave:

Migrantes, Familias, Transnacionalismo, Sudamérica, Prácticas

Resumen

A partir de las crisis económicas de 2008 y 2012, Sudamérica se ha colocado en el centro de dos booms inmigratorios de diferentes orígenes: Estados Unidos, Europa Occidental, África Occidental, Sudeste Asiático y Oriente Medio. Las familias de refugiados, migrantes económicos y ambientales y solicitantes de asilo llegaron a los territorios de los doce países del continente y resignificaron el papel de las fronteras terrestres de la Amazonia, del Pampa y de los Andes, antes, rutas de migración interna inexpresiva, hoy, insertadas en las rutas migratorias internacionales y transnacionales. Recibiendo cerca de un millón de familias de migrantes, Sudamérica y sus policy makers estatales observaron nuevos grupos de inmigrantes – en el sentido de nacionalidad, etnia y religión – contrastando con sus poblaciones locales. A pesar de ello, las prácticas estatales permanecieron iguales con relación a la recepción e inserción de esas familias migratorias transnacionales en la sociedad, en el mercado de trabajo y en la integración colectiva. De esta forma, este artículo analizará los patrones y tendencias de las “nuevas” familias globales que llegan en Sudamérica, a partir de los siguientes casos principales que orientan estos patrones de migración familiar: cubanos, haitianos, senegaleses, sirios y migrantes del sudeste asiático, que están en la parte superior del ranking de los booms de inmigración mencionados. Además, otros grupos migratorios internos relevantes, como bolivianos y venezolanos, también serán considerados.

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Publicado

2018-11-16

Cómo citar

Uebel, R. R. G., & Abaide, J. P. (2018). Migrantes y familias transnacionales en Sudamérica: tendencias contemporáneas. Século XXI: Revista De Ciencias Sociales, 8(1), 47–74. https://doi.org/10.5902/2236672535667